quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vamos Coletar o Óleo Residual de Fritura

Por que Coleta de Óleo Residual de Fritura?
O Projeto é uma iniciativa para coletar o óleo residual de fritura em domicílios, restaurantes, bares, comércio e indústrias para transformá-lo em biodiesel.
Para isso é necessário que a sua coleta e armazenamento sejam em locais como; Associações, Igrejas, Conjuntos residenciais. Com esta iniciativa, Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 e a Oscip Biotema e seus parceiros se propõem a realizar um amplo programa de educação popular sobre o assunto e a organizar uma rede de coleta com abrangência suficiente para uma captação ambientalmente significante e socioambientalmente correto.
Esta iniciativa inclui a instalação e manutenção de recipientes em postos de recepção na região ou nas subprefeituras de São Paulo e nas cidades que se proponha em aderir o projeto, com realização de palestras explicativas para a comunidade.
Quem são os responsáveis pela coleta?
A Oscip Biotema e a instituição Educa, Heróis da Natureza responsável pela organização e administração da Mini Usina. Para isso ela contará com a colaboração de outras instituições parceiras responsável pela organização da rede de postos de recepção local.
Quais são os objetivos da coleta de Óleo Residual de Fritura?
O Projeto tem o objetivo de coletar de óleo residual de fritura que seria descartado no esgoto. Com isso o Projeto contribui também com outros objetivos gerais que são: evitar os transtornos potenciais que seriam provocados pelo descarte desse óleo na natureza e colaborar na educação ambiental do cidadão e oportunidades de gerar renda.
O que é necessário para participar do projeto?
Dispor de um espaço suficiente para acondicionar com segurança um recipiente de acordo com a capacidade de coleta (20, 50 ou 100 litros).
Divulgar o Projeto para o seu público e convidá-lo para participar das palestras de orientação sobre o mesmo e, acima de tudo, querer melhorar a qualidade da vida na cidade e no campo.
Como será feita a coleta?
A coleta será organizada das seguintes formas: coleta condominial; coleta em postos de recepção pessoal e coleta em casas de refeições.
Como separar o óleo residual em casa?
– O recipiente ideal para fazer o armazenamento do óleo em casa deve ser em uma garrafa PET com tampa de rosca ou recipiente similar.
– Para evitar acidentes, o óleo somente deve ser colocado no recipiente coletor depois que estiver frio.
Como fazer a coleta condominial?
– A coleta condominial é aquela realizada em prédios de apartamentos ou conjuntos residenciais com administração centralizada.
– O recipiente deve ficar em lugar seguro e coberto e cada morador poderá levar seu óleo residual até o contentor.
– A Biotema e as Instituições parceiras darão o apoio e as orientações necessárias aos condôminos e à administração do condomínio.
Como fazer a coleta nas casas de refeições fora do lar?
– Restaurantes, bares, pastelarias e lanchonetes são estabelecimentos que utilizam grande quantidade de óleo, por isso podem se tornar postos de recepção de seu próprio óleo residual.
– O recipiente deve ficar em lugar seguro, coberto e fora da cozinha.
Como fazer a coleta em postos de recepção pessoal?
– Os postos de recepção pessoal serão organizados em locais de grande movimentação pública como supermercados.
– Nos postos de recepção pessoal as próprias pessoas acondicionarão seus recipientes com óleo nos contêineres de coleta.
– Os recipientes de coleta devem ficar em lugar seguro, coberto e de fácil acesso. Se necessário, sua localização deve ser sinalizada.
Para onde vai o óleo coletado?
– Os recipientes recolhidos nos Postos de Recepção serão temporariamente armazenados por meio de parcerias com outros estabelecimentos e Organizações Não-Governamentais.
– No Centro de Armazenamento de óleo, onde será lavado para ser submetido a um processo chamado “trans-esterificação”, e depois será misturado com catalisadores apropriados para provocar a reação que separa a glicerina e depura o biodiesel. A glicerina será utilizada como insumo para a fabricação de diversos tipos de produtos.
– Projeto Coleta de Óleo Residual de Fritura obedece às normas da Agência Nacional do Petróleo – ANP.
O que se ganha ao participar do projeto?
Se ganha um país Ambientalmente Sustentável e Socialmente Justo, gerando emprego, renda e conscientização para as comunidades envolvidas no Projeto.

Passos do Projeto:

1 – Implantação de uma micro usina para produção de biodiesel, usando como matéria prima o óleo de fritura usado. População estimada em – 250.000 habitantes, ou seja, 60.000 famílias, com uma produção aproximada de 60.000 litros de óleo por mês.

2 – Programa intitulado Heróis da Natureza, que é a parte fundamental do item 1, trata-se de educação ambiental, realizado em 500 salas de aula, para 15.000 alunos e que atingirão mais 75.000 familiares dos estudantes.

3 – Área necessária para implantação da micro usina – 100 m2;

4 – elaborar o Plano de Manejo. Identificar a área contaminada e oferecer alternativas para aproveitamento da área.

5 – Projeto Muro Ecológico. Realizar visitas para identificação de parâmetros para elaboração de projeto. Primeiros indicadores: comprimento – 40 metros, largura – 4 metros, altura – 2 metros. Cobertura com espécies ornamentais.

6 – Manutenção e manejo das praças públicas. Recuperação das arvores com parasitas e
Recuperação ou substituição de alguns gramados e outras atividades de paisagismos e arborização.

7 – Realizar inventário da arborização urbana e quantificar novos plantios em substituição das espécies contaminadas.

8 – Elaborar projeto de arborização, plantio em áreas ociosas.

9 – Desenvolver projeto de educação ambiental para toda a prefeitura.

Grupo de Trabalho – Desenvolvimento Sustentável – GTDS.

Com todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes centros acarreta, ela continua aumentando. As conseqüências já eram sentidas a conferencia de Estocolmo em 1972, há mais de 28 anos, quando a conferencia das nações unidas para o meio ambiente, reunida em 1992 no Rio de Janeiro, popularmente conhecida como ECO 92, definiram o programa agenda 21, com uma pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do equilíbrio ambiental com justiça social e melhoria econômica. O desenvolvimento do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.

Essa mudança de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países, principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é o um exemplo da situação caótica, onde grande parte da sua gente vive nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país. O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes para reverter à situação de degradação de todo sistema de vida principalmente do ser humano.

Definições com relação aos tipos de resíduos sólidos e agregar em um grupo só, uma vez que já estão definidos por lei também. Trabalhamos o programa Agenda 21 especificamente os capítulos: 16; 17; 18; 19; 20; 21; e 22 com relação de melhorias e adequação aos capítulos: 02; 03; 04; 05; 06; 07; 08; 11; e os 27; 28; 30; 32; 33; 36.

1 – Baterias e Pilhas.
2 – Pneus.
3 – Lixo automobilístico. Está incluído também: bateria, pneus, plásticos, óleo, vidros.
4 – Entulho e todos os seus componentes, incluindo restos de madeira, restos de podas de árvores.
5 – Resíduos eletrônicos – computadores e seus componentes, televisores, celulares sem baterias.
6 – Embalagens Tetra.
7 – Garrafas PET.
8 – Latas de aço e alumínio, também as de bebidas.
9 – Vasilhame e embalagens de defensivos agrícolas.
10 – Papel e papelão.
11 – Plásticos.
12 – Lixo hospitalar
13 – Vidros.
14 – Alumínio.
15 – Eletrodomésticos – fogão, máquina de lavar roupa ou pratos, liquidificador.
16 – Geladeiras.
17 – E outros.

O projeto Comunidades Sustentáveis contribui para o desenvolvimento das comunidades de maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de atribuir aos participantes partes da responsabilidade pela sua própria mudança, como inovação e crescimento econômico e social.

O projeto Comunidades Sustentáveis muda os conceitos de desenvolvimento exógeno para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com a coordenação, as comunidades contam com as orientações básicas para promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo mundo atual, para o desenvolvimento de ações em conjunto produtivo e com benefícios para todos os participantes.

Por que fazemos

Na sua origem rural, o projeto Comunidades Sustentáveis tem o objetivo promover iniciativas necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois o agricultor é o maior beneficiado quando se trata de produzir com qualidade e preço justo, mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente sempre melhor.

Nesse sentido, o projeto Comunidades Sustentáveis propõe um conjunto de medidas coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro lugar, quem os realiza.

O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo adequado para a produção de alimentos.

Como fazemos

Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades sustentáveis possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformado os núcleos comunitários no envolvimento em torno de um grande projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias, com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas transformando conhecimentos numa grande força de comércio, revolucionando os conceitos tradicionais de negócio.

A sustentação sócio-ambiental do projeto Comunidades Sustentável contempla empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável, para formação de profissionais competentes para implementação de planos e rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo como principio básico da responsabilidade social individual e coletiva.

Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o projeto Comus também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores como análise de crédito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas técnicas de controle e fiscalização.

Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com a nova postura, vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos limites das cidades, com e geração de renda para as comunidades locais.

A proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação, incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de atividades que possibilitem melhoria de renda de forma permanente.

As ações devem voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida a toda a população, com atividades que além de permitir melhorias na renda das famílias para que possam se tornar instrumentos efetivos de redução da poluição, de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas condições sociais, ambientais e econômicas.

As comunidades sustentáveis são grupos de moradores participativos com objetivo de melhorias sociais, utilizando metodologia de sensibilização e capacitação da comunidade envolvida no projeto, através de mudanças sociais, educacionais e econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar, inovar, preservar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente (vida) e ao ser humano com geração de renda.

Esse modelo tem como objetivo a união das famílias formando as comunidades sustentáveis, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para todos.

A organização de trabalhadores formais e informais é fundamental nesse processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades sustentáveis poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar com metodologia de trabalho, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder público.

Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com os incentivos incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes sociais, ambientais e econômicos.

As comunidades sustentáveis terão uma das suas prioridades o desenvolvimento de um processo educacional que deverá incluir a capacitação técnica e ambiental dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem que serão constituídas com a participação dos integrantes.

Para a constituição das comunidades sustentáveis o projeto já conta com apoio de entidades como a; Biotema, Comissão solidaria dos Servidores públicos e da Sociedade, Assebrave entre outras.
O projeto comunidades sustentáveis atua, na organização de trabalhos para a produção de bioenergia, através da reutilização do óleo residual de frituras, devendo atuar ainda nas áreas de produção de viveiros para residências, empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas comunitárias em áreas ociosas através de licenças concedidas pelos proprietários para produção de alimentos.

O projeto estabelece vínculo permanente com as comunidades a partir de um canal de comunicação envolvendo-os com mensagens que chamem também a atenção de toda a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.

Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo, com informações e últimas notícias, estabelecendo um fórum permanente de discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do projeto de inclusão digital numa parceria com o suporte e experiência do projeto SOS Família.

Exemplo de investimento produtivo

E para garantir qualidade de vida? Vamos pensar nas nossas necessidades, se uma pessoa tem suas necessidades atendidas e entende o beneficio do trabalho em equipe, isso fica mais fácil do que parece. Hoje quando queremos algum produto ou serviço organizado procuramos uma empresa profissional. Às vezes há grandes segredos tecnológicos por trás, mas atualmente com tantos fornecedores e possibilidades a qualidade na organização de processos vale mais.

O projeto propõe vinte famílias e orientar os passos a seguir:

1. Criar um grupo de representantes, um de cada família como responsável direto.
2. Divididos os vinte responsáveis em dez áreas de produção e administração.
3. Cada grupo terá suas metas e responsabilidades de custos.
4. Cada responsável terá treinamento inicial para sua primeira área de atuação.

Cada área precisa de conhecimento especifico (know how); será selecionado pelo coletivo os participantes de acordo com sua aptidão, para receber treinamento que deve ser retransmitido aos outros participantes de cada área a cada termino do ciclo de produção haverá rotatividade de representantes responsável pelas famílias, os treinamentos terão que capacitar todos os participantes. Lembrando que independe da área de atuação todos irão ter os mesmos deveres e direitos.

Sistema de participação e investimento, arregimentar vinte empresas que adotem cada família do projeto com a quantia de R$: 1.395,00 (um mil trezentos e noventa e cinco reais) por mês durante 3 meses somando um total de investimento para capacitação de formadores de agentes de desenvolvimento sustentável de R$: 4.185,00 (Quatro mil cento e oitenta e cinco reais). Tendo como responsabilidade participativa por 05 cinco anos no acompanhamento e debates orientadores, recebendo como contra partida de participação relatórios mensal com análise e avaliação positiva ou negativa da situação do projeto; tendo por principio atender todos os objetivos das normas orientadoras legais e ultrapassando tecnicamente as mesmas e não apenas os cumprimentos do que estar escrito.
Mas ajudando a escrever a história da transformação social, ambiental e econômica das comunidades em termos de melhoria participativa dentro dos conceitos de responsabilidades solidária; individual e coletiva.
Usando também: Como parâmetros os princípios da futura norma de responsabilidade social ISO 26000.

Impactos poluidores causados pelo óleo residual de fritura descartado na natureza.

Palestras orientadoras.

Estamos aguardando as indicações, principalmente de coordenadores.

Coordenador da Comissão de Sustentabilidade do Projeto
Prof. Ubaldino Dantas: 9205-0772
ubaldinodm@hotmail.com
Coordenador
José Oliveira Ribas Fone: 11- 71927845