quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ACORDO DE PARTICIPAÇÃO

O Grupo Estadual Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 doravante denominado projeto coleta de óleo residual de fritura e Comunidades Urbanas Sustentáveis, estabelece sua organização e funcionalidade através do presente Acordo, buscando possibilitar a transparência total de seus trabalhos que são norteados pela sua Carta de Princípios e anexo deste documento. Acordo de Participação do Grupo passa a vigorar a partir da data de sua assinatura.

Equipe Técnica:
Antonio Pires (Gaucho) Fone: 7366 5992
Cipriano Gomes Fone: 9982.0089
Chico Canindé Fone: 8622.4232
Enoque A. Cavalcante Fone: 3536.2208
Fátima Regina Feitosa Fone: 8863.1053
José Oliveira Ribas Fone: 71927845/ http://grupometropolitanoagenda21.blogspot.com
José Vicente Pimenta – Fone
Luiz Carlos Rosa
Meire Garcia Mattos Fone - 81206159

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMUNIDADES URBANAS SUSTENTAVEIS

1. Apresentação

Quem Somos
As revelações, cada vez mais contundentes e trágicas, sobre o futuro do planeta, exigem mudança
radical de postura, com ações concretas e eficientes. Não se trata mais da simples preservação ambiental, mas da reversão, da transformação dos modos de produção

O projeto Comunidades de desenvolvimento sustentável não é apenas mais uma iniciativa. Mais um modelo, ele pretende ser uma referencia para a mudança total, na luta da humanidade para sobreviver ao que ela mesma criou. Por sua dimensão e pelo modo com que vem sendo estruturado, é um dos projetos de desenvolvimento sustentável mais importantes do país.


O Comus, na verdade, é a contribuição de uma equipe de profissionais envolvida nesse processo de reversão dos antigos conceitos produtivos que nunca se preocuparam com a sustentabilidade.
Nosso objetivo é assegurar qualidade de vida para os trabalhadores de hoje e para as futuras gerações, mesmo diante das previsões catastróficas que já estão acontecendo.

Mas para que essa mobilização dê os resultados esperados é preciso que os grupos organizados
Nas comunidades produtivas e de consumo tenham apoio, orientação e muita vontade de mudar, alem de um retorno financeiro que possibilite sua permanência em suas respectivas a atividades

O que fazemos

A primeira fase do projeto, constituída pelas comunidades, agroecologicas (rurais), esta alavancada em três eixos básicos, voltados para a produção de bioenergia orgânica, reflorestamento e alimentos orgânicos, em uma área com cerca de um milhão de hectares, entre os rios Grande, Paraná e Tietê, no extremo noroeste paulista, onde residem mais de 10 mil famílias de pequenos produtores rurais. Este numero representa nada menos que 8% de toda a agricultura familiar do estado de São Paulo.

O trabalho conta com apoio da diocese de Jales na tarefa de conduzir uma ampla mobilização com a preocupação de devolver a região um pouco da floresta devastada, onde menos de 3% da mata atlântica que existia no local conseguiu sobreviver, dando lugar a agricultura e principalmente a pastagem.
O projeto Comus busca contribuir para o desenvolvimento das comunidades de maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de atribuir aos participantes parte da responsabilidade pela sua própria mudança, como inovação e crescimento econômico e social.

O projeto Comus propõe mudar os conceitos de desenvolvimento exógeno para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com essa coordenação, as comunidades passam a contar com as orientações básicas para promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo mundo atual, para o desenvolvimento de um trabalho conjunto produtivo e com benefícios para todos os participantes.


Por que fazemos

Na sua origem rural, o projeto Comus tem como objetivo promover iniciativas necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois o agricultor é o maior beneficiado quando se trata de produzir com qualidade e preço justo, mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente e sempre melhor.

Nesse sentido, o projeto Comus propõe um conjunto de medidas coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro lugar, quem os realiza.

O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo adequado para a produção de celulose. E a produção de alimentos, sempre fundamental para uma região agrícola.

Como fazemos

Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades terras do sol possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformações os núcleos comunitários para o envolvimento em torno de um grande projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias, com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas transformando conhecimentos numa grande força de comercio, revolucionando os conceitos tradicionais de negócio.

A sustentação sócio-ambiental do projeto Comus contempla empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável, para formação de profissionais competentes para implementação de planos e rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo como principio básico a responsabilidade social corporativa.

Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o terras do sol também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores como analise de credito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas técnicas de controle e fiscalização.

COMUNIDADES URBANAS

Objetivos

Com todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes centros acarreta, ela continua aumentando. As conseqüências já eram sentidas há mais de 25 anos, quando a conferencia das nações unidas para o meio ambiente, reunida 1992 no rio de janeiro, definiram a agenda 21, com uma pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do equilíbrio ambiental com justiça social. O desenvolvimento do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.


Essa mudança de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países, principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é o maior exemplo dessa situação caótica, onde grande parte da sua gente vive nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país. O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes para reverter a situação de degradação de todo sistema de vida.

Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com essa nova postura, vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos limites das cidades, com trabalho e geração de renda para as comunidades locais.

É com esse objetivo que estamos apresentando nossa proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação, incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de atividades que possibilitem aumento da renda de forma permanente.

Essas ações também devem se voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida de toda a população urbanas, com atividades que além de permitir melhorias na renda dessas famílias possam se tornar instrumentos efetivos de redução da poluição, de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas condições sociais e ambientais.

Organização

As comunidades urbanas sustentáveis são grupos de moradores participativos no objetivo de melhorias sociais, com metodologia de sensibilização e capacitação da comunidade envolvida no projeto para o século XXI, através de mudanças sociais, educacionais e econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar, inovar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente e ao ser humano e geração de renda.

Nosso modelo tem como objetivo a união de associações e cooperativas formando as comunidades urbanas, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para todos.

A organização dos trabalhadores urbanos informais é fundamental nesse processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades urbanas poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar para isso com a metodologia de trabalho do projeto comunidades urbanas sustentáveis, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder público.

Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com os incentivos a serem incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes sociais e ambientais.

Como nas comunidades agroecólogicas, as comunidades urbanas sustentáveis terão como uma das suas prioridades o desenvolvimento de um processo educacional que devera incluir a capacitação técnica e ambiental dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem que serão constituídas com a participação dos mesmos.

Para a constituição das comunidades urbanas sustentáveis o projeto Comus já conta com apoio de entidades como o IPNBE – Instituto do Pensamento Nacional das Bases Empresarial, o ISDAS - instituto de sociedade em desenvolvimento sustentável, o banco do Brasil/DRS – desenvolvimento regional sustentável, o PNUD, o BID.

Assim, as comunidades urbanas sustentáveis vão atuar, nesta primeira fase, na organização de trabalhos para a produção de bioenergia, através da reutilização do óleo de cozinha, devendo atuar ainda nas áreas de fomento florestal, com a produção de viveiros de mudas para fornecimento para residências, empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas comunitárias em terrenos cedidos através de licenças concedidas pelos proprietários e bio ambiental com reciclagem de material da construção civil para produção de tijolo ecológico e de pneus velhos para produção de asfalto ecológico.

Comunicação

A agencia de comunicação integrada está sendo constituída para atender as necessidades de comunicação das comunidades participantes, incentivando a busca e a troca de informações, a educação, o desenvolvimento econômico, o empreendedorismo, a preocupação ecológica e o comercio justo.

O objetivo é estabelecer um vinculo permanente com as comunidades a partir de um canal de comunicação envolvendo os veículos e com mensagens que chamem também a atenção de toda a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.

A proposta básica é criar uma rede de rádios, jornais e internet, para divulgação de informações e mensagens sobre o projeto e as comunidades, junto com a publicação de um informativo mensal e outras publicações.

O projeto já conta com assessoria de imprensa com mailing para todo o país e com estrutura para produção de matérias para jornais, rádios e sites de informação, com noticias, entrevistas, analises opiniões e comentários de agentes comunitários e especialistas.

Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo, com informações e ultimas noticia, estabelecendo um fórum permanente de discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do projeto de inclusão digital