Comunidades Sustentáveis = COMUS
Grupo de Estudos Saúde e Meio Ambiente
Nome completo: _______________________________________________
Bairro_____________________ Cidade_____________________________
Telefone ( ) ____________________ Fax ( ) __________________
E-mail__________________________________________
Preferência de Contato: Correio ( ) Tel ( ) E-mail ( ) Fax ( )
Escolaridade: ( )Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior
Curso: _____________Situação: ( ) Completo ( ) Incompleto ( ) Cursando
Profissão: _____________________________________________________
O que eu faço com o meu LIXO?
0 que você pode fazer com o seu?
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Julgamento do Sarney
Fórum pela Ética na Política fará julgamento público do Senado e de Sarney
O Fórum pela Ética na Política, que reúne 22 entidades da sociedade civil, realizará nos dias 28, 29 e 31 de agosto o julgamento público do Senado e de seu presidente.
Urnas vão ser colocadas a partir dessa data em vários pontos para que as pessoas respondam a cinco questões:
Você é a favor de que sejam apurados os desvios e a corrupção no Senado?
Você é a favor do afastamento do presidente Sarney do Senado?
Você é a favor de reduzir drasticamente o gasto atual de 2 bilhões de reais do Senado?
Todo o Senado é responsável pelos escândalos que vem acontecendo?
5. Você acha que o povo é culpado por votar em políticos corruptos?
O julgamento popular prosseguirá até dia 12 de setembro, com a colocação de urnas para votação em diferentes locais. O resultado do julgamento popular feito pelos cidadãos e cidadãs brasileiras será anunciado após o fechamento da votação, em setembro.
Para os coordenadores do Fórum pela Ética na Política, o julgamento é uma forma de dar direito à população de manifestar a sua indignação ou não com o desperdício de recursos pelos políticos e com a corrupção, pois hoje ela não encontra formas de pressionar os senadores e políticos envolvidos com esse comportamento.
O Fórum pela Ética na Política, uma organização apartidária da sociedade civil, reúne, entre outras, as seguintes entidades cujos representantes participam das reuniões e decisões:
Alampyme - Gisela Gorovitz
Amarribo – Lizete Verillo
Biotema - Ubaldino Dantas Machado
CBJP - Chico Whitaker
Setor Educação/CNBB - Luiz Antonio de Souza Amaral
Desperta Brasil - Marly Gouveia
Educa - União dos Educadores - Ubaldino Dantas Machado
FENADVB - Agostinho Turbian
Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 - José Oliveira Ribas
Instituto Brasil Verdade - Rogério Ruschel
Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência – ICDE - Rodrigo Lagrega
Instituto de Fiscalização e Controle – Henrique Ziller
Instituto Ethos - Daiani Misteri
Instituto PNBE de Desenvolvimento Social - Fernando Prestes Maia
Marília Transparente – Matra - Luis Eduardos Díaz
Pastoral da Fé e Política/ Arquidiocese de São Paulo - Carmem Cecília de Souza Amaral
PNBE - Percival Maricato
Policidadania - Lucrécia Anchieschi Gomes
Qualicidade – Fernando di Lascio
Site Brasil Sem Corrupção - Luiz Otavio da Rosa Borges
Vitae Civilis - Marcelo Cardoso
Voto Consciente - Rosângela Giembinsky
Serviço:
Locais:
28.08 – Conjunto Nacional
29.08 – Parque do Ibirapuera
31.08 – Praça da Sé (a partir das 14horas)
Horário: sempre das 11hrs às 13hrs
Informações: (11) 3284-8687 (Soraia) ou pelo site das entidades
soraia@institutopnbe.org.br
O Fórum pela Ética na Política, que reúne 22 entidades da sociedade civil, realizará nos dias 28, 29 e 31 de agosto o julgamento público do Senado e de seu presidente.
Urnas vão ser colocadas a partir dessa data em vários pontos para que as pessoas respondam a cinco questões:
Você é a favor de que sejam apurados os desvios e a corrupção no Senado?
Você é a favor do afastamento do presidente Sarney do Senado?
Você é a favor de reduzir drasticamente o gasto atual de 2 bilhões de reais do Senado?
Todo o Senado é responsável pelos escândalos que vem acontecendo?
5. Você acha que o povo é culpado por votar em políticos corruptos?
O julgamento popular prosseguirá até dia 12 de setembro, com a colocação de urnas para votação em diferentes locais. O resultado do julgamento popular feito pelos cidadãos e cidadãs brasileiras será anunciado após o fechamento da votação, em setembro.
Para os coordenadores do Fórum pela Ética na Política, o julgamento é uma forma de dar direito à população de manifestar a sua indignação ou não com o desperdício de recursos pelos políticos e com a corrupção, pois hoje ela não encontra formas de pressionar os senadores e políticos envolvidos com esse comportamento.
O Fórum pela Ética na Política, uma organização apartidária da sociedade civil, reúne, entre outras, as seguintes entidades cujos representantes participam das reuniões e decisões:
Alampyme - Gisela Gorovitz
Amarribo – Lizete Verillo
Biotema - Ubaldino Dantas Machado
CBJP - Chico Whitaker
Setor Educação/CNBB - Luiz Antonio de Souza Amaral
Desperta Brasil - Marly Gouveia
Educa - União dos Educadores - Ubaldino Dantas Machado
FENADVB - Agostinho Turbian
Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 - José Oliveira Ribas
Instituto Brasil Verdade - Rogério Ruschel
Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência – ICDE - Rodrigo Lagrega
Instituto de Fiscalização e Controle – Henrique Ziller
Instituto Ethos - Daiani Misteri
Instituto PNBE de Desenvolvimento Social - Fernando Prestes Maia
Marília Transparente – Matra - Luis Eduardos Díaz
Pastoral da Fé e Política/ Arquidiocese de São Paulo - Carmem Cecília de Souza Amaral
PNBE - Percival Maricato
Policidadania - Lucrécia Anchieschi Gomes
Qualicidade – Fernando di Lascio
Site Brasil Sem Corrupção - Luiz Otavio da Rosa Borges
Vitae Civilis - Marcelo Cardoso
Voto Consciente - Rosângela Giembinsky
Serviço:
Locais:
28.08 – Conjunto Nacional
29.08 – Parque do Ibirapuera
31.08 – Praça da Sé (a partir das 14horas)
Horário: sempre das 11hrs às 13hrs
Informações: (11) 3284-8687 (Soraia) ou pelo site das entidades
soraia@institutopnbe.org.br
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Forum pela Etica na politica
FORÚM DA SOCIEDADE CIVIL
Proposta de funcionamento, organização, princípios, e etc:
O que é:
Um movimento informal, formado por entidades da Sociedade Civil, formadores de opinião e Cidadãos em geral, com objetivo de moralizar e democratizar a prática política, conscientizar os eleitores e outros a fins.
Nome:
Fórum pela Ética na Política,
Por equívoco, não foi discutido o slogan: movimento pela cidadania. Outras sugestões; Xô Sarney e Reformas Já.
Objetivos:
Imediatos
1- Apurar e punir, no mínimo denunciando amplamente irregularidades de parlamentares; pedir renúncia dos senadores antiéticos começando por Sarney.
2- Reduzir drasticamente o orçamento e número de funcionários do Senado, exigir fim dos desperdícios e desvios de qualquer natureza; exigir mais transparência e controle no uso dos recursos públicos
3- Reduzir para 2 (dois) por estado o número de senadores e acabar com o suplente; se o senador renunciar ou for ocupar Cargo Público, o segundo colocado nas eleições deverá substituí-lo (o que fará com que ele pense cinco vezes antes de deixar cargo para o qual foi eleito).
4- Procurar atingir os objetivos mobilizando a sociedade civil, começando por São Paulo, mas estimulando que outros estados façam o mesmo exigindo dos respectivos senadores explicações e providências efetivas.
5- Manter a mobilização e denúncias até que haja apuração e punição dos culpados. Se em cada estado, os cidadãos não ficarem satisfeitos com seus senadores, que se estudem julgamentos públicos, dos mesmos ou do Sarney.
6- Estudar listagem de candidatos éticos para próximas eleições, a serem indicados a população; indicar também quem se recusou a prestar contas ou não às deu satisfatoriamente.
7- Resgatar a imagem e prestígio dos parlamentos brasileiros.
8- Acompanhar em todos os níveis e no funcionamento as demais instituições, inclusive nos Estados e Municípios. Apoiar organizações que já existem nesse sentido, colocando-se a sua disposição.
Médio e longo prazo
A médio e longo prazo: exigir reforma política e outras modernizadoras , ética, reduzir gastos púbicos inúteis, mecanismos de participação e controle social; escolar e eleitor, demonstrando que a solução definitiva depende dele, e isso em todos os níveis da República e todos os órgãos.
Sede
Propõe-se que a sede, nos próximos três meses de implantação, seja na Rua Itápolis 1.468, onde estão também dois componentes, a ABRASEL e a VITAE CIVILIS.
O movimento deve existir concretamente na sede de cada associado e nas atividades sociais que ele e seus associados (associados dos associados) desenvolvem; tendo condições e sendo necessário, montaremos secretária e trabalho com voluntários.
Composição
FO, todas as organizações da sociedade civil, cidadãos, afins com objetivos, princípios, forma de organização e normas de funcionamento.
Deve-se buscar apoio em várias organizações de:
1. Trabalhadores;
2. Empresários;
3. Religiosas;
4. Estudantis;
5. ONGs;
6. Formadores de opinião;
7. Cidadãos dispostos a ajudar;
Entidades da sociedade civil, inclusive institucionais, formadores de opinião, cidadãos em geral, que tenham afinidade com o movimento.
Organização
Plenários em cidades e estados, nacionais se um dia vierem a ser necessário, além de coordenações, comissões para áreas, estudos ou ações específicas, a princípio estaduais, podendo desdobrar-se em municipais e formar-se uma nacional, na medida em que forem se tornando necessárias
Deliberações e execuções
Componentes terão reunião regulares em plenário, onde tudo será decidido, tendo cada entidade um voto ou estudando-se sistema de representação que não pulverize direito de voto de pequenas entidades.
Formadores de opinião e cidadãos em geral, podem ter direito a voz, mas não a voto.
Não haverá cargos do tipo presidente ou porta vozes exclusivos.
As decisões só poderão ser tomadas por maioria de ¾ das entidades associadas presentes em reuniões, sempre procurando valorizar o que une e agrega e descartar o que divide. As decisões de maior importância só podem ser tomadas se pautadas e divulgadas antes das reuniões.
O Fórum não admitirá em hipótese alguma a adesão, favorecimento, exposição ou propaganda interna de partidos ou políticos. Exigirá permanente vigilância e respeito de seus componentes, para que evitem internamente manifestar opiniões nesse sentido, priorizando sempre o que une os componentes e objetivos não faltam.
Propõe-se que haja uma coordenação com entidades mais afins com o tema e mais representativas ou ativas.
Coordenação
Propõe-se que seja formalizado para o objetivo imediato, momento presente e por três meses, a seguinte coordenação provisória: representantes do Voto Consciente, Amaribo, PNBE, Vitae Civilis, Policidadania, Instituto Cidadania
Ações
O Fórum agirá através de ações que estejam de acordo com seus princípios, no sentido de atingir seus objetivos.
Comunicação
O Fórum irá desenvolver seus meios de comunicação de acordo com suas necessidades.
Propõe-se que a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Serão convidadas para comissão, entidades de jornalistas, blogueiros, cidadãos que se comunicam intensamente via internet, e os assessores de imprensa.
Com o tempo, podemos prever site, e email, ning etc.
Será criado um mailing de associados em geral, FO No momento, usará os meios de comunicação de seus componentes e agirá, através de comunicados, mensagens e etc, divulgados pela internet.
Coordenação provisória com Mario Humberg
Mobilização
Propõe-se a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Levar a experiência a outros estados, para obter mesmos resultados.
Coordenação a cargo de Ubaldino e Ribas.
Princípios e Fundamentos
O Fórum obedecerá aos princípios pétreos da democracia, transparência, eficiência, ética, sustentabilidade, combatividade, objetividade, impessoalidade.
Não terá presidentes formais ou informais
O Fórum será exclusivamente paulista nos objetivos imediatos, estudando-se após sua expansão por outros estados ou instalação em municípios.
As reuniões iniciais serão às segundas-feiras, entre 11h00min às12h30min, na Rua Itápolis, 1468, até que haja consenso com a relação às mudanças. .
O Fórum será totalmente apartidário, não se admitindo em seu interior a exposição de opiniões visivelmente partidárias ou ideológicas.
As entidades terão que usar bom senso para admitir a influencia da representatividade nas decisões a serem tomadas.
Situação jurídica:
Informal, pelo menos no momento, podendo-se estudar formalização no futuro.
Movimentações financeiras
Se necessárias, terá uma tesouraria informal, com contas administradas por entidades ou três componentes de reputação ilibada, indicada pelo plenário, com prestação de contas a cada sessão ou sempre que solicitado.
A receita poderá vir dos componentes ou doações ou quaisquer outras que sejam consideradas éticas e não vinculem ou levem qualquer ameaça a independência da entidade.
Se o movimento tiver movimentações de maior vulto, tem que pensar sem formalizar-se
Vários itens que seguem abaixo será confirmado ou discutido na próxima reunião por não termos tido condições nesta.
AÇÕES PRÁTICAS
Até 30 de julho
Reunião dia 6, 11h00min, mesmo local, operacional
a) Discutir este documento e novas ações
b) Estudar carta pedindo renúncia assinada pelas entidades
c) Estudar informações recentes,evolução, etc
d) Estudar uma pizza chamada Sarney ou a La Sarney, jabá com abobrinha
e) Convidar senadora Marina e Tião Viana a prestarem contas a eleitores no seu estado e a senadora a ver a SP
f) Ter um telefone 0800, ning, site,blog, links nos parceiros, ocupar sites das entidades do movimento com mensagem e convite
g) Lavar com creolina calçadas do senado
h) Levar pizza de grande por e comer na calçada do senado
i) Fazer texto forte, assinado pelas entidades, para tenta sensibilizar mídia/sociedade
j) Procurar formas alternativas de se aproximar da mídia; visitar jornalistas.
k) Montar secretária, procurar voluntários, contratar assessoria de imprensa, tão logo seja possível, ficando Letícia do PNBE até lá centralizando informações.
l) Propor julgamento público na faculdade de direito e demais.
m) Organizar mailing de entidades, F.O. e cidadãos.
n) Evento de lançamento oficial do movimento
Até 20 de agosto
JULGAMENTO PÚBLICO DOS SENADORES DE CADA ESTADO EM FUNÇÃO DE NÃO TEREM PRESTADO CONTAS OU TENDO PRESTADO, NÃO CONVENCEREM, ALÉM DOS CULPADOS EM GERAL PELAS OCORRENCIAS.
Posteriormente
SE NÃO RESOLVIDA A SITUAÇÃO, ESTUDAR AÇÕES COMO
1- Esclarecer eleitorado, influenciando na renovação do quadro de senadores,
2- Fazer denúncias dos antiéticos em escolas, empresas, clubes e etc.
3- Juntar advogados para ações populares
4- pedido a procuradoria geral da república, OAB, associações de magistrados, T C U e outros órgãos públicos e jurídicos, que cumpram suas obrigações para com o país.
5-não faltará criatividade a população para resgatar a instituição que lhe pertence e é fundamental para manutenção da democracia.
6-outras que forem sugeridas
Objetivo estratégico:
ORGANIZAR O MOVIMENTO DE FORMA PERMANENTE, ATÉ QUE SE CONSIGAM REFORMAS MODERNIZADORAS E MORALIZADORAS, ESPECIALMENTE A REFORMA POLÍTICA (E NESTA FÓRMULAS DE DEMOCRATIZAR A SOCIEDADEE O ESTADO, PERMITINDO CONTROLE DOS POLÍTICOS E PUNIÇÃO DOS QUE NÃO CUMPRIREM SEUS COMPROMISSOS).
MAIORES INFORMAÇÕES
Soraia Fone 32 848687 ou Letícia 3661 5093
Soraia@institutopnbe.org.br
Relação de personalidades formadoras de opinião (F O) que sugiro convidar:
Janio de Freitas. = J. Gregori = Ceneviva, = Dalmo Dallari = Fabio Comparato
Cesar benjamim = Luiz Nassif = W Novaes
Artistas Jornalistas, etc (Ronnie Von, Fernando Montenegro etc)
Entidades nas quais devemos investir:
Une uees, xi e centros acadêmicos, OAB’s e entidades de juízes e promotores, centrais sindicais e entidades empresariais, religiosas, ambientalistas e etc.
Tabela com os nomes das pessoas presentes na reunião de hoje os respectivos e-mails.
NOME ENTIDADE E-MAIL
Rosangela T. Gienbinsky Voto Consciente giembius@uol.com.br
Rodrigo Lagreca ICDE rodrigo@icde.org.br
Mario Ernesto Humberg PNBE meh@cl-a.com
Kurt Lenhard PNBE kurtlenhard@uol.com.br
Percival Maricato PNBE percivalmaricato@terra.com.br
Letícia Sant’ Anna PNBE pnbe@pnbe.org.br
Ricardo Amoroso PNBE amoroso@transforming.com.br
Ubaldino Dantas EDUCA ubaldino@educaonline.org.br
José Simantob Netto PNBE jsimantov@ig.com.br
Jose Oliveira Ribas GMPPA 21 gtmrezl@yahoo.com.br
Alba Rodrigues GMPPA 21 albarodrigues@uol.com.br
Luiz Otávio da Rosa Borges Site Brasil sem Corrupção loborges@terra.com.br
Eugênio B. Carvalho PSB eugenio@yahoo.com.br
Francisco Balkanyi ALAMPXME fbalkanyi@terra.com.br
Gisele Gorovitz ALAMPXME gisela.gorovitz@uol.com.br
Lucrecia Anchieschi Policidadania lucrecia@policidadania.org.br
Atenciosamente,
Letícia Sant'Anna
(11) 32848687
PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais
pnbe@pnbe.org.br www.pnbe.org.br
Projeto Brasil 2022
"Construindo um País Socialmente Justo, Economicamente Forte,
Ambientalmente Sustentável, Democraticamente Estável e
Eticamente Respeitável".
Proposta de funcionamento, organização, princípios, e etc:
O que é:
Um movimento informal, formado por entidades da Sociedade Civil, formadores de opinião e Cidadãos em geral, com objetivo de moralizar e democratizar a prática política, conscientizar os eleitores e outros a fins.
Nome:
Fórum pela Ética na Política,
Por equívoco, não foi discutido o slogan: movimento pela cidadania. Outras sugestões; Xô Sarney e Reformas Já.
Objetivos:
Imediatos
1- Apurar e punir, no mínimo denunciando amplamente irregularidades de parlamentares; pedir renúncia dos senadores antiéticos começando por Sarney.
2- Reduzir drasticamente o orçamento e número de funcionários do Senado, exigir fim dos desperdícios e desvios de qualquer natureza; exigir mais transparência e controle no uso dos recursos públicos
3- Reduzir para 2 (dois) por estado o número de senadores e acabar com o suplente; se o senador renunciar ou for ocupar Cargo Público, o segundo colocado nas eleições deverá substituí-lo (o que fará com que ele pense cinco vezes antes de deixar cargo para o qual foi eleito).
4- Procurar atingir os objetivos mobilizando a sociedade civil, começando por São Paulo, mas estimulando que outros estados façam o mesmo exigindo dos respectivos senadores explicações e providências efetivas.
5- Manter a mobilização e denúncias até que haja apuração e punição dos culpados. Se em cada estado, os cidadãos não ficarem satisfeitos com seus senadores, que se estudem julgamentos públicos, dos mesmos ou do Sarney.
6- Estudar listagem de candidatos éticos para próximas eleições, a serem indicados a população; indicar também quem se recusou a prestar contas ou não às deu satisfatoriamente.
7- Resgatar a imagem e prestígio dos parlamentos brasileiros.
8- Acompanhar em todos os níveis e no funcionamento as demais instituições, inclusive nos Estados e Municípios. Apoiar organizações que já existem nesse sentido, colocando-se a sua disposição.
Médio e longo prazo
A médio e longo prazo: exigir reforma política e outras modernizadoras , ética, reduzir gastos púbicos inúteis, mecanismos de participação e controle social; escolar e eleitor, demonstrando que a solução definitiva depende dele, e isso em todos os níveis da República e todos os órgãos.
Sede
Propõe-se que a sede, nos próximos três meses de implantação, seja na Rua Itápolis 1.468, onde estão também dois componentes, a ABRASEL e a VITAE CIVILIS.
O movimento deve existir concretamente na sede de cada associado e nas atividades sociais que ele e seus associados (associados dos associados) desenvolvem; tendo condições e sendo necessário, montaremos secretária e trabalho com voluntários.
Composição
FO, todas as organizações da sociedade civil, cidadãos, afins com objetivos, princípios, forma de organização e normas de funcionamento.
Deve-se buscar apoio em várias organizações de:
1. Trabalhadores;
2. Empresários;
3. Religiosas;
4. Estudantis;
5. ONGs;
6. Formadores de opinião;
7. Cidadãos dispostos a ajudar;
Entidades da sociedade civil, inclusive institucionais, formadores de opinião, cidadãos em geral, que tenham afinidade com o movimento.
Organização
Plenários em cidades e estados, nacionais se um dia vierem a ser necessário, além de coordenações, comissões para áreas, estudos ou ações específicas, a princípio estaduais, podendo desdobrar-se em municipais e formar-se uma nacional, na medida em que forem se tornando necessárias
Deliberações e execuções
Componentes terão reunião regulares em plenário, onde tudo será decidido, tendo cada entidade um voto ou estudando-se sistema de representação que não pulverize direito de voto de pequenas entidades.
Formadores de opinião e cidadãos em geral, podem ter direito a voz, mas não a voto.
Não haverá cargos do tipo presidente ou porta vozes exclusivos.
As decisões só poderão ser tomadas por maioria de ¾ das entidades associadas presentes em reuniões, sempre procurando valorizar o que une e agrega e descartar o que divide. As decisões de maior importância só podem ser tomadas se pautadas e divulgadas antes das reuniões.
O Fórum não admitirá em hipótese alguma a adesão, favorecimento, exposição ou propaganda interna de partidos ou políticos. Exigirá permanente vigilância e respeito de seus componentes, para que evitem internamente manifestar opiniões nesse sentido, priorizando sempre o que une os componentes e objetivos não faltam.
Propõe-se que haja uma coordenação com entidades mais afins com o tema e mais representativas ou ativas.
Coordenação
Propõe-se que seja formalizado para o objetivo imediato, momento presente e por três meses, a seguinte coordenação provisória: representantes do Voto Consciente, Amaribo, PNBE, Vitae Civilis, Policidadania, Instituto Cidadania
Ações
O Fórum agirá através de ações que estejam de acordo com seus princípios, no sentido de atingir seus objetivos.
Comunicação
O Fórum irá desenvolver seus meios de comunicação de acordo com suas necessidades.
Propõe-se que a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Serão convidadas para comissão, entidades de jornalistas, blogueiros, cidadãos que se comunicam intensamente via internet, e os assessores de imprensa.
Com o tempo, podemos prever site, e email, ning etc.
Será criado um mailing de associados em geral, FO No momento, usará os meios de comunicação de seus componentes e agirá, através de comunicados, mensagens e etc, divulgados pela internet.
Coordenação provisória com Mario Humberg
Mobilização
Propõe-se a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Levar a experiência a outros estados, para obter mesmos resultados.
Coordenação a cargo de Ubaldino e Ribas.
Princípios e Fundamentos
O Fórum obedecerá aos princípios pétreos da democracia, transparência, eficiência, ética, sustentabilidade, combatividade, objetividade, impessoalidade.
Não terá presidentes formais ou informais
O Fórum será exclusivamente paulista nos objetivos imediatos, estudando-se após sua expansão por outros estados ou instalação em municípios.
As reuniões iniciais serão às segundas-feiras, entre 11h00min às12h30min, na Rua Itápolis, 1468, até que haja consenso com a relação às mudanças. .
O Fórum será totalmente apartidário, não se admitindo em seu interior a exposição de opiniões visivelmente partidárias ou ideológicas.
As entidades terão que usar bom senso para admitir a influencia da representatividade nas decisões a serem tomadas.
Situação jurídica:
Informal, pelo menos no momento, podendo-se estudar formalização no futuro.
Movimentações financeiras
Se necessárias, terá uma tesouraria informal, com contas administradas por entidades ou três componentes de reputação ilibada, indicada pelo plenário, com prestação de contas a cada sessão ou sempre que solicitado.
A receita poderá vir dos componentes ou doações ou quaisquer outras que sejam consideradas éticas e não vinculem ou levem qualquer ameaça a independência da entidade.
Se o movimento tiver movimentações de maior vulto, tem que pensar sem formalizar-se
Vários itens que seguem abaixo será confirmado ou discutido na próxima reunião por não termos tido condições nesta.
AÇÕES PRÁTICAS
Até 30 de julho
Reunião dia 6, 11h00min, mesmo local, operacional
a) Discutir este documento e novas ações
b) Estudar carta pedindo renúncia assinada pelas entidades
c) Estudar informações recentes,evolução, etc
d) Estudar uma pizza chamada Sarney ou a La Sarney, jabá com abobrinha
e) Convidar senadora Marina e Tião Viana a prestarem contas a eleitores no seu estado e a senadora a ver a SP
f) Ter um telefone 0800, ning, site,blog, links nos parceiros, ocupar sites das entidades do movimento com mensagem e convite
g) Lavar com creolina calçadas do senado
h) Levar pizza de grande por e comer na calçada do senado
i) Fazer texto forte, assinado pelas entidades, para tenta sensibilizar mídia/sociedade
j) Procurar formas alternativas de se aproximar da mídia; visitar jornalistas.
k) Montar secretária, procurar voluntários, contratar assessoria de imprensa, tão logo seja possível, ficando Letícia do PNBE até lá centralizando informações.
l) Propor julgamento público na faculdade de direito e demais.
m) Organizar mailing de entidades, F.O. e cidadãos.
n) Evento de lançamento oficial do movimento
Até 20 de agosto
JULGAMENTO PÚBLICO DOS SENADORES DE CADA ESTADO EM FUNÇÃO DE NÃO TEREM PRESTADO CONTAS OU TENDO PRESTADO, NÃO CONVENCEREM, ALÉM DOS CULPADOS EM GERAL PELAS OCORRENCIAS.
Posteriormente
SE NÃO RESOLVIDA A SITUAÇÃO, ESTUDAR AÇÕES COMO
1- Esclarecer eleitorado, influenciando na renovação do quadro de senadores,
2- Fazer denúncias dos antiéticos em escolas, empresas, clubes e etc.
3- Juntar advogados para ações populares
4- pedido a procuradoria geral da república, OAB, associações de magistrados, T C U e outros órgãos públicos e jurídicos, que cumpram suas obrigações para com o país.
5-não faltará criatividade a população para resgatar a instituição que lhe pertence e é fundamental para manutenção da democracia.
6-outras que forem sugeridas
Objetivo estratégico:
ORGANIZAR O MOVIMENTO DE FORMA PERMANENTE, ATÉ QUE SE CONSIGAM REFORMAS MODERNIZADORAS E MORALIZADORAS, ESPECIALMENTE A REFORMA POLÍTICA (E NESTA FÓRMULAS DE DEMOCRATIZAR A SOCIEDADEE O ESTADO, PERMITINDO CONTROLE DOS POLÍTICOS E PUNIÇÃO DOS QUE NÃO CUMPRIREM SEUS COMPROMISSOS).
MAIORES INFORMAÇÕES
Soraia Fone 32 848687 ou Letícia 3661 5093
Soraia@institutopnbe.org.br
Relação de personalidades formadoras de opinião (F O) que sugiro convidar:
Janio de Freitas. = J. Gregori = Ceneviva, = Dalmo Dallari = Fabio Comparato
Cesar benjamim = Luiz Nassif = W Novaes
Artistas Jornalistas, etc (Ronnie Von, Fernando Montenegro etc)
Entidades nas quais devemos investir:
Une uees, xi e centros acadêmicos, OAB’s e entidades de juízes e promotores, centrais sindicais e entidades empresariais, religiosas, ambientalistas e etc.
Tabela com os nomes das pessoas presentes na reunião de hoje os respectivos e-mails.
NOME ENTIDADE E-MAIL
Rosangela T. Gienbinsky Voto Consciente giembius@uol.com.br
Rodrigo Lagreca ICDE rodrigo@icde.org.br
Mario Ernesto Humberg PNBE meh@cl-a.com
Kurt Lenhard PNBE kurtlenhard@uol.com.br
Percival Maricato PNBE percivalmaricato@terra.com.br
Letícia Sant’ Anna PNBE pnbe@pnbe.org.br
Ricardo Amoroso PNBE amoroso@transforming.com.br
Ubaldino Dantas EDUCA ubaldino@educaonline.org.br
José Simantob Netto PNBE jsimantov@ig.com.br
Jose Oliveira Ribas GMPPA 21 gtmrezl@yahoo.com.br
Alba Rodrigues GMPPA 21 albarodrigues@uol.com.br
Luiz Otávio da Rosa Borges Site Brasil sem Corrupção loborges@terra.com.br
Eugênio B. Carvalho PSB eugenio@yahoo.com.br
Francisco Balkanyi ALAMPXME fbalkanyi@terra.com.br
Gisele Gorovitz ALAMPXME gisela.gorovitz@uol.com.br
Lucrecia Anchieschi Policidadania lucrecia@policidadania.org.br
Atenciosamente,
Letícia Sant'Anna
(11) 32848687
PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais
pnbe@pnbe.org.br www.pnbe.org.br
Projeto Brasil 2022
"Construindo um País Socialmente Justo, Economicamente Forte,
Ambientalmente Sustentável, Democraticamente Estável e
Eticamente Respeitável".
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
“Agenda 21 e Sustentabilidade na Região do Estado de São Paulo”
Proposta que vem de encontro aos interesses difusos e coletivos àqueles que se dedicam à defesa do Meio Ambiente e a valorização dos relevantes préstimos institucionais das Organizações não Governamentais (Ongs) e com o objetivo de envidar esforços para a implantação de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento sustentável local, tendo como estratégia a formulação e implementação de Agendas 21 Locais, que são um processo e um instrumento de planejamento participativo, que propiciam o diálogo e a negociação entre todos os setores da sociedade, convidamos a sociedade civil em geral, o poder público e a iniciativa privada para encontro que visa formar um grupo de trabalho para a implementação de Agendas 21 Locais, somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões locais e globais estão ligadas.
Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. Pensando nisso, devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável a nível local, regional, nacional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo.
Todo individuo família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciência, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não governamentais e os governos são todos chamados, a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresa é essencial para uma governabilidade efetiva, firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça, paz e pela reverência face à vida.
Garantir o direito a todas as pessoas de receber informação clara e em tempo hábil sobre assuntos ambientais e desenvolvimento de todos os planos e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse fortalecendo as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e definir responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente, tendo a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, lideres e beneficiários, reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e o vento, promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
Para chegar a este propósito, devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. Pensando nisso, devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável a nível local, regional, nacional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo.
Todo individuo família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciência, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não governamentais e os governos são todos chamados, a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresa é essencial para uma governabilidade efetiva, firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça, paz e pela reverência face à vida.
Garantir o direito a todas as pessoas de receber informação clara e em tempo hábil sobre assuntos ambientais e desenvolvimento de todos os planos e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse fortalecendo as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e definir responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente, tendo a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, lideres e beneficiários, reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e o vento, promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
Para chegar a este propósito, devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
São Paulo 25 de agosto de 2006
Realizador do Evento:
Grupo Metropolitano Paulista do programa Agenda 21
Para maiores informações:
e-mail: gtmre21@yahoo.com.br
ou Tel. (11) 7192-7845 / 3397-5982
Coordenador do GMPPA21 – José Oliveira Ribas
Coordenador do GMPPA21 – José Oliveira Ribas
quinta-feira, 19 de março de 2009
QUE OS RICOS PAGUEM A CONTA DA CRISE
Importantes setores da esquerda brasileira se reuniram, nos dias 14 e 15 em Guararema (SP), para debater a crise sob o enfoque da defesa dos interesses dos trabalhadores. Representantes de 35 organizações sociais, dentre as quais CUT, Assembléia Popular, Via Campesina, Intersindical, Conlutas, CTB, PCB, PCdoB, CMP, Psol e PT, avançaram nos consensos sobre o colapso econômico, sua natureza e, sobretudo, na construção de uma agenda de lutas e trabalho com o povo.
Isso qualifica o enfrentamento dos efeitos da crise, reforçando sua essência capitalista. Logo, fortalece a compreensão de que são os ricos que devem pagar por ela. De seu lado, a burguesia brasileira não tem um projeto próprio e, ao longo da crise, se limitará a executar o projeto da elite internacional e do imperialismo. E isso é um elemento decisivo.
As classes dominantes
Para a classe dominante, combater da crise significa privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Assim, ela naturaliza seus fundamentos como se ela ocorresse por uma fatalidade, a qual deve ser enfrentada por todos. Ao mesmo tempo, começam a impor suas saídas tradicionais. São elas, a destruição de parte do capital acumulado (financeiro) , destruição de capital humano e bens de produção através da promoção de guerras, aumento da exploração do trabalho, transferência maior de recursos da periferia para o centro do capital e utilização do Estado para concentrar a poupança popular e destiná-la aos capitalistas. Além destas saídas típicas, em seu desespero, o capital aumentará a ofensiva sobre os recursos naturais. Destaque para o petróleo, o minério, a produção agrícola, a biodiversidade, as águas e as florestas, vide a MP 458/2009, editada pelo governo em fevereiro e que regulariza, sem licitação, terras griladas de até 2.500 hectares na Amazônia Legal.
É bom lembrar que o modelo neoliberal sofreu um revés importante, mas não está derrotado. Fusões de grandes bancos e empresas continuam acontecendo e a mídia corporativa brada em uníssono: menos direitos trabalhistas e impostos. Querem passar a fatura para a classe trabalhadora e, para isso, intensificam a repressão policial e a criminalização dos movimentos no Judiciário. No plano político, saídas podem caminhar com a ascensão de governos fascistas. As conseqüências já são sentidas, sobretudo, pelos trabalhadores, as mulheres e as populações com menor proteção social.
As forças populares
Para os setores populares, há consenso de que a crise é estrutural, profunda, prolongada, sistêmica. Ela atinge a produção, as finanças, o comércio, o meio ambiente, o consumismo e encerra um período histórico de ofensiva do capital, abrindo a possibilidade de um reascenso da luta de massas.
No entanto, a esquerda brasileira enfrenta essa conjuntura adversa com problemas de caráter ideológico e organizativo. E que, por serem difíceis e complexos, exigem a construção de alternativas de médio e longo prazos, sendo que a tarefa central é a construção da unidade entre as diferentes formas do povo brasileiro se articular. O caminho para essa construção é nas agendas comuns de lutas, as quais fomentam a construção de confiança mútua. Para isso, é necessário reafirmar que são com esses setores, e a partir delas, que se podem desencadear mobilizações que resultem no crescimento da atuação das massas e, assim, alterar a correlação de forças.
A construção dessa unidade não se resume no trabalho de articulação, mas reclama firmeza para impedir o fracionamento das lutas e disputas.
A unidade
A crise inaugura um novo período histórico marcado pela insatisfação social e pela retomada da capacidade de luta de massas. Diante disso, as forças populares avançaram na construção de bandeiras unitárias, tais como: nenhum desemprego, nem direito a menos; elevação do salário mínimo; diminuição da jornada de trabalho, sem reduzir vencimentos; decréscimo das tarifas de energia e água e dos impostos para os pobres; queda no preço dos alimentos; menor taxa Selic e para o consumidor; investir superávit primário em educação e saúde; apoiar a CPI da dívida pública; impedir que reforma tributária tire recursos da seguridade social; reestatização de empresas estratégicas (Embraer, Vale, Petrobras etc.); reforma agrária massiva e mudança do modelo do agronegócio; estatização do sistema financeiro; garantia de um programa de educação pública e gratuita para todos; e construção de programas de integração popular entre os países da América Latina.
Nas lutas, o plano é jogar energias para construir uma jornada nacional de protestos contra a crise, unitária e massiva, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril. Datas definidas durante a Assembléia Mundial dos movimentos sociais no FSM. Na primeira semana de junho, intensificar as mobilizações e, em outubro, nova jornada mundial contra a crise, entre os dias 12 e 16. O dia 12 será de defesa da natureza e o 16, de luta pela soberania alimentar.
E, paralelamente, apoiar as mobilizações e atos de resistência contra os efeitos da crise. Em especial a greve dos petroleiros, no dia 23, a mobilização dos estudantes secundaristas e universitários no dia 28 (em memória à morte do estudante Edson Luis, pela ditadura militar), as jornadas dos movimentos da Via Campesina, do movimento sindical, da juventude, de moradia e todos que forem a luta!
Isso qualifica o enfrentamento dos efeitos da crise, reforçando sua essência capitalista. Logo, fortalece a compreensão de que são os ricos que devem pagar por ela. De seu lado, a burguesia brasileira não tem um projeto próprio e, ao longo da crise, se limitará a executar o projeto da elite internacional e do imperialismo. E isso é um elemento decisivo.
As classes dominantes
Para a classe dominante, combater da crise significa privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Assim, ela naturaliza seus fundamentos como se ela ocorresse por uma fatalidade, a qual deve ser enfrentada por todos. Ao mesmo tempo, começam a impor suas saídas tradicionais. São elas, a destruição de parte do capital acumulado (financeiro) , destruição de capital humano e bens de produção através da promoção de guerras, aumento da exploração do trabalho, transferência maior de recursos da periferia para o centro do capital e utilização do Estado para concentrar a poupança popular e destiná-la aos capitalistas. Além destas saídas típicas, em seu desespero, o capital aumentará a ofensiva sobre os recursos naturais. Destaque para o petróleo, o minério, a produção agrícola, a biodiversidade, as águas e as florestas, vide a MP 458/2009, editada pelo governo em fevereiro e que regulariza, sem licitação, terras griladas de até 2.500 hectares na Amazônia Legal.
É bom lembrar que o modelo neoliberal sofreu um revés importante, mas não está derrotado. Fusões de grandes bancos e empresas continuam acontecendo e a mídia corporativa brada em uníssono: menos direitos trabalhistas e impostos. Querem passar a fatura para a classe trabalhadora e, para isso, intensificam a repressão policial e a criminalização dos movimentos no Judiciário. No plano político, saídas podem caminhar com a ascensão de governos fascistas. As conseqüências já são sentidas, sobretudo, pelos trabalhadores, as mulheres e as populações com menor proteção social.
As forças populares
Para os setores populares, há consenso de que a crise é estrutural, profunda, prolongada, sistêmica. Ela atinge a produção, as finanças, o comércio, o meio ambiente, o consumismo e encerra um período histórico de ofensiva do capital, abrindo a possibilidade de um reascenso da luta de massas.
No entanto, a esquerda brasileira enfrenta essa conjuntura adversa com problemas de caráter ideológico e organizativo. E que, por serem difíceis e complexos, exigem a construção de alternativas de médio e longo prazos, sendo que a tarefa central é a construção da unidade entre as diferentes formas do povo brasileiro se articular. O caminho para essa construção é nas agendas comuns de lutas, as quais fomentam a construção de confiança mútua. Para isso, é necessário reafirmar que são com esses setores, e a partir delas, que se podem desencadear mobilizações que resultem no crescimento da atuação das massas e, assim, alterar a correlação de forças.
A construção dessa unidade não se resume no trabalho de articulação, mas reclama firmeza para impedir o fracionamento das lutas e disputas.
A unidade
A crise inaugura um novo período histórico marcado pela insatisfação social e pela retomada da capacidade de luta de massas. Diante disso, as forças populares avançaram na construção de bandeiras unitárias, tais como: nenhum desemprego, nem direito a menos; elevação do salário mínimo; diminuição da jornada de trabalho, sem reduzir vencimentos; decréscimo das tarifas de energia e água e dos impostos para os pobres; queda no preço dos alimentos; menor taxa Selic e para o consumidor; investir superávit primário em educação e saúde; apoiar a CPI da dívida pública; impedir que reforma tributária tire recursos da seguridade social; reestatização de empresas estratégicas (Embraer, Vale, Petrobras etc.); reforma agrária massiva e mudança do modelo do agronegócio; estatização do sistema financeiro; garantia de um programa de educação pública e gratuita para todos; e construção de programas de integração popular entre os países da América Latina.
Nas lutas, o plano é jogar energias para construir uma jornada nacional de protestos contra a crise, unitária e massiva, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril. Datas definidas durante a Assembléia Mundial dos movimentos sociais no FSM. Na primeira semana de junho, intensificar as mobilizações e, em outubro, nova jornada mundial contra a crise, entre os dias 12 e 16. O dia 12 será de defesa da natureza e o 16, de luta pela soberania alimentar.
E, paralelamente, apoiar as mobilizações e atos de resistência contra os efeitos da crise. Em especial a greve dos petroleiros, no dia 23, a mobilização dos estudantes secundaristas e universitários no dia 28 (em memória à morte do estudante Edson Luis, pela ditadura militar), as jornadas dos movimentos da Via Campesina, do movimento sindical, da juventude, de moradia e todos que forem a luta!
sexta-feira, 13 de março de 2009
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável
03/04/08
Fonte: O Eco. O Fim do Desenvolvimento Sustentável Sérgio Abranches - Mestre em Sociologia pela UnB, PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell e Professor Visitante do Instituto Coppead de Administração, UFRJ. 31.03.2007 O documento Uma Nova Era para o Desenvolvimento Sustentável, do International Institute for Environment and Development, traz a seguinte mensagem: o conceito de desenvolvimento sustentável foi amplamente endossado ao longo das duas últimas décadas, no entanto, o desenvolvimento continua longe de sustentável. Não obstante essa constatação entre óbvia e sombria, o texto é otimista e afirma que se abre uma nova era para o desenvolvimento sustentável. É mais que uma nova fase para o mesmo modelo, ainda que melhorado. O paradigma mudou. Na verdade, não houve, nem haverá desenvolvimento sustentável. Certamente não na concepção original da idéia. Porque ela se assentava numa visão ecológica de equilíbrio, sempre difusa demais para comandar um processo de aglutinação de preferências pela sustentabilidade, suficientemente forte para se contrapor às preferências por mais e imediato bem estar. Nunca foi uma questão ambiental ou ecológica. Sempre foi uma questão de economia política. Da dinâmica de interesses materiais que dá forma às escolhas coletivas e substância às maiorias, por um lado, e da superioridade de determinados interesses sobre outros, expressos nos anéis de poder que vinculam o estado a determinados interesses corporativos na sociedade. O conceito de desenvolvimento sustentável ganhou corpo com o Relatório Brundtland, de 1987. Mas ele já era uma preocupação e sua premissa básica já estava enunciada muito antes. Era parte, por exemplo, da idéia de limites ao crescimento, proposta por Donella Meadows e seus associados, no livro publicado em 1972 com esse título. Era parte de um projeto do Clube de Roma sobre As Dificuldades da Humanidade?. Nos comentários finais a esse relatório, que se tornou livro famoso e leitura obrigatória para todos que se debruçam sobre a questão do desenvolvimento, o Comitê Executivo do Clube de Roma, explica a finalidade do projeto, em termos que obviamente são precursores do conceito de desenvolvimento sustentável. Dizem o seguinte: ?Nós queríamos explorar o grau pelo qual [nossa] atitude sobre o desenvolvimento é compatível com as dimensões finitas de nosso planeta e com as necessidades fundamentais de nossa sociedade mundial da redução das tensões sociais e políticas à melhoria da qualidade de vida para todos?. Já naquela época, havia clareza sobre dois fatos contraditórios. Primeiro, que o desenvolvimento mundial era desigual e andava, entretanto, em uma senda convergente que levava a insustentabilidade, dada a disparidade entre a demanda estimada por recursos, energia, ar e água e a capacidade finita de provisão do planeta. O segundo, que as mudanças necessárias na base técnica da sociedade eram viáveis à luz da capacidade científica e tecnológica já acumulada e do dinamismo do sistema científico e tecnológico mundial. Uma terceira conclusão soava precoce naqueles anos ?pré-globalização?: a mudança necessária só poderia ser alcançada ?por meio de uma estratégia global?. Quando se faz uma retrospectiva séria do que se disse, se estudou e se avançou no conhecimento daquilo que o Clube de Roma chamava de a problemática mundial, em confronto com o quanto se fez para evitar que a brecha entre a demanda humana e a capacidade de provisão planetária, não há razão alguma para conforto. Na verdade, os alertas dos anos 70, continuam atuais como se tivessem sido escritos como uma introdução ao último relatório do IPCC. O conselho do Clube de Roma, por exemplo, diz o seguinte em seus comentários de conclusão: ?quanto mais próximo chegarmos dos limites materiais do planeta, mais difícil de resolver ficará o problema?. Donella Meadows e seus colegas dizem o seguinte na conclusão do relatório: ?Não agir, para resolver esses problemas é o equivalente a adotar ações vigorosas. Cada dia de crescimento exponencial traz o sistema mundial mais perto dos limites últimos desse crescimento. (...) Por causa das defasagens no sistema, se a sociedade global esperar até essas restrições se tornarem inequivocamente aparentes, terá esperado demais?. Modernizando-se um pouco a linguagem, é isso que os climatologistas estão nos dizendo, hoje, sobre a mudança climática global. Mas há uma diferença dramática, entre o alerta de limites ao crescimento e o anúncio da mudança climática global. Na década de 70, no primeiro estudo sobre limites físicos ao crescimento, os pesquisadores diziam que não podemos dizer com certeza quanto tempo mais à humanidade pode postergar o início do controle deliberado do seu crescimento, até que percamos a chance de controlá-lo. Suspeitamos, com base no conhecimento hoje existente das restrições físicas do planeta que essa fase de crescimento não pode continuar pelos próximos 100 anos?. Acertaram uma data muito próxima daquela que seria fixada pelos climatologistas 30 anos depois. Hoje, o consenso científico é de que o ponto de virada, se continuarmos não agindo, deve se dar entre 2030 e 2050. Naquela época, o erro não foi na extensão do prazo, mas no tipo de limite que atingiríamos. E nem se pode de qualificar como erro, porque o conhecimento disponível não permitia por o foco no verdadeiro limite. Para eles o limite seria na provisão de energia e alimento e nos efeitos da poluição sobre a capacidade agrícola. Agora sabemos duas coisas novas. Atingiremos o limite muito antes de terminarem nossas reservas de petróleo e carvão e a redução da nossa capacidade agrícola já será efeito da crise, não gatilho da crise. Essa mudança é fundamental e definitiva. Não se trata mais de um desafio de escassez de recursos, que sempre pode ser respondido com tecnologia e ganhos de produtividade. Trata-se de uma falha técnica intrínseca ao nosso padrão de desenvolvimento, centrado no uso intensivo e extensivo de recursos que liberam carbono. Carbono, claro, como metáfora para emissões de gases estufa em toneladas equivalentes de carbono. O nosso desenvolvimento dependente de carbono produziu limites físicos de uma natureza inesperadamente mais dramática, porque interfere com forças que produzem conseqüências irreversíveis e incontroláveis. E parte da suspeita dos autores de Limites se cumpriu. Para a primeira fase da mudança climática global, esperamos mais do que podíamos e teremos que viver em um mundo com seus regimes climáticos em alteração de agora em diante. Vamos falar claro: não se trata de esperar 2030 para ver os sinais da mudança global. Nós já os estamos experimentando e a freqüência desses sinais vai aumentar ano a ano, até que uma nova configuração climática fique evidente. Portanto, aquele desafio dos anos 70 foi superado e ultrapassado. Agora teremos que investir na adaptação à mudança inevitável e agir com vigor para evitar cenários piores. Quando se toma a mudança climática global como premissa da discussão sobre desenvolvimento, altera-se radicalmente a lógica de sua economia política. No caso do projeto de desenvolvimento sustentável havia duas forças que diluíam em grande medida a força daqueles que desejavam uma mudança de padrão, que se tivesse resultado, provavelmente teria evitado a mudança climática agora em curso e inevitável. Como se tratava de uma tese a respeito de limites de provisão de recursos e dos riscos de danos advindos da poluição os países mais poderosos e ricos e os grupos mais poderosos e ricos em todos os países, tinham confiança de que poderiam transferir as restrições para os mais pobres, mundial e domesticamente. Segundo, com tecnologia seria possível controlar a natalidade, a poluição e aumentar a produtividade e a eficiência no uso dos recursos, de modo a empurrar os limites ao crescimento para bem longe. E foi o que se fez, ou não É evidente que houve melhora da poluição na maioria dos países ricos e na maioria dos hoje considerados emergentes, à exceção de Índia e China, entre os grandes. O esforço de eliminação do passivo ambiental das antigas nações do eixo soviético foi notável. Basta ver o que a Alemanha fez após a unificação. O crescimento populacional está em queda em praticamente todo o mundo. Um terço dos países do mundo tem hoje taxas de crescimento abaixo da reposição. A taxa global, hoje, é de 1,41% ao ano. Dobramos a população em 40 anos, entre 1960 e 1999. Agora, a esta taxa, seriam necessários 63 anos para dobrar a população, novamente. Mas isto não vai acontecer. As taxas continuarão a cair e a população global vai provavelmente se estabilizar antes que dobre. Também aumentamos imensamente a eficiência no uso de recursos. Mesmo de combustíveis fósseis. Basta comparar os carros dos anos 70, com os de agora. Mas, ainda assim, ficamos longe da sustentabilidade. Porque não há parâmetro suficientemente claro, que gere a percepção de risco capaz de produzir um movimento não apenas de opiniões, mas de interesses na direção da sustentabilidade. É uma meta, concretamente, inatingível. Com a mudança climática, não é assim. Existem parâmetros claros o suficiente. As evidências de sua manifestação têm efeito dramático na percepção de risco e na dinâmica de interesses. Basta ver o efeito do Katrina na opinião pública e nas empresas no EUA. Está havendo mudança na configuração dos interesses econômicos de agentes importantes. Vejam o que está acontecendo com as empresas de seguros em relação ao risco de desastres naturais. Hoje, conhecemos o risco. Amanhã, conheceremos mais. Em cinco anos, o grau de percepção do risco climático será seguramente exponencialmente maior que o de hoje, que já é muito maior que o de cinco anos atrás. Isso ainda não começou a gerar quedas globais significativas de emissões. As emissões totais de carbono por uso de combustíveis fósseis cresceram 66%, entre 1972, data de publicação de ?Limites ao Crescimento, e 2003. Entre 1994 e 2006, a concentração de CO2 na atmosfera, medida na estação de Jubany, na Antártica, subiu de 356,72 ppm para 378,74 ppm. Um crescimento de 6,2%. Se crescer mais 6%, bate no primeiro nível de risco, que é 400 ppm. Mas essa nova percepção já levou alguns países a mudanças e investimentos significativos. Suécia e Nova Zelândia, por exemplo, estão em busca de um padrão econômico de baixo carbono. A Inglaterra acaba de anunciar que vai entrar nesse jogo. A Holanda investe pesadamente na adaptação à mudança iminente quando, com a elevação do nível do mar, diques e canais se tornarão inúteis. Parte do país terá que se tornar flutuante, porque terá que viver sobre a água. É possível, até provável, que atinjamos a marca de 400 ppm, que pode levar a cenários razoavelmente duros de mudança climática, com maior intensidade em determinadas áreas do planeta. É claro que para evitarmos os piores cenários teremos que mudar significativamente os padrões de produção e consumo que caracterizaram o século XX. A dinâmica da economia política do século XXI provavelmente obterá essa mudança. Começam a se constituir interesses poderosos em torno da economia de baixo carbono. Há uma onda crescente de consumidores se afastando dos produtos Carbonos-intensivos e criando demanda por produtos de baixo-carbono. As indústrias do carbono já têm visualizado uma trajetória poente em seus modelos estratégicos, se não mudarem seu foco tecnológico. Muitas começam a abrir novas áreas, em um novo padrão-carbono, com o objetivo de tê-las como core activities no futuro. Há uma argumentação persuasiva que repete aquelas análises do passado da sustentabilidade, dizendo que parte da solução é possível de se obter com as tecnologias já disponíveis. Um relatório recente da conceituada consultora McKinsey, Uma Curva de Custo para a Redução dos Gases Estufa?, afirma que seria possível, tecnicamente, abater 26,7 giga-toneladas de gases estufa, a um custo relativamente baixo. Mas essas soluções de baixo custo estão muito fragmentadas por setores e regiões, exigindo ação global. Segundo o relatório, poderia ser um grande desafio político. Mas, por outro lado, o incentivo implícito em soluções de menor custo, para a primeira fase de um programa, que tenha como meta manter as emissões em 400 ppm, pode mudar a economia política do problema. Um complicador é que metade dessas soluções de mais baixo custo estão nos países em desenvolvimento. Um fundo de financiamento de preservação florestal, por exemplo, poderia dar resultados promissores. Menos da metade dessas soluções de baixo custo estariam nos setores de energia e indústria. A maioria está nos setores de florestas, agricultura, transportes e construção. A implicação é que é possível começar por uma via de menor sacrifício e menor custo, criando espaço para as mudanças que exigirão mais das sociedades e maior investimento de empresas e governos. Essas, sim, pressupõem mudanças mais profundas de padrão de consumo e produção. As vias para uma nova economia política começam a se abrir. O novo padrão de desenvolvimento não precisa sacrificar nem a taxa, nem a qualidade do desenvolvimento, mas certamente terá que mudar a cesta de bens e serviços à disposição da sociedade. Envolverá, certamente, a reserva de uma parte do investimento para enfrentar o desafio da adaptação a novos regimes climáticos. A diferença específica, que se constitui em uma vantagem em relação à era do desenvolvimento sustentável, é que o risco é mais concreto, mais perceptível e emergirá fisicamente e com conseqüências muito duras mais rapidamente do que os limites de viabilidade de uma nova economia de baixo carbono. O medo nos ajudará a vencer o perigo de perder a oportunidade de evitar o pior. E não vai nos sair nada barato o tempo que já esperamos.
Enviado por Miguel Jorge Ass.Político
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