quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

MANUAL DO VOTO CONSCIENTE

Irei resumir e simplificar ao máximo, fatos que ajudam na escolha do candidato ideal e percebam que mesmo assim ainda podem cair em tentação e errar, mas para toda doença existe um remédio como veremos a seguir:1 – Peça assinado e registrado em cartório suas propostas de governo. Fale com ele que isso validará suas intenções junto aos eleitores e que dará mais transparência em suas ações futuras.2 – Pergunte se ele tem algum processo envolvendo corrupção ou atos ilícitos ligados a sua vida pública. Fale com ele que tem que se falar a verdade por mais que doa, pois, ela sempre aparece e que o fato dele estar falando a verdade, permitirá sua defesa, dando as justificativas, caso tenha sido algo injusto ou até mesmo que a justiça tenha o absolvido. È lógico que independente da fala dele vocês irão consultar sobre a vida deste indivíduo no TSE, TRE, entre outros órgãos que detém esta informação. Caso vocês comprovem que o candidato realmente está "pendurado" até a alma de atos ilícitos, aconselho não votar nele.3 – Caso ocorra aliciamento, ou seja, suborno para compra de votos ou qualquer ato que faça você votar em alguém por qualquer favor que seja (dinheiro, promessas, emprego, apoio de qualquer natureza, etc), você poderá traçar dois caminhos: 1 – se sua consciência não doer, pelo menos saiba que a doação que está recebendo é crime (Art. 299 do código eleitoral), podendo pegar de 1 a 4 anos de reclusão, sendo assim, não vote em ninguém que o indivíduo pediu e pelo contrário, faça a denuncia do fato. 2 – Simplesmente agradeça e depois que o indivíduo for embora denuncie e logicamente não vote em ninguém que ele pediu. A primeira prática é ilegal, mas poucos cidadãos que vendem seus votos são punidos, já segunda prática é a mais correta legalmente e moralmente e a mais indicada.4 – Caso tenha uma associação de moradores em sua comunidade, faça o possível para que ela se mantenha no caminho da honestidade, transparência e união, ou seja, usem a sua associação como ferramenta de combate a corrupção e um meio para se exigir seus direitos. O voto consciente começa na votação da diretoria de sua associação e não basta votar, tem que fiscalizar também. Verifique se a associação está agindo em favor da sua comunidade e que estejam prestando as contas de forma correta, por outro lado, sejam mais participativos e ajude ela a se manter e crescer. Uma associação de moradores unida e honesta tem um poder de decisão e de execução muito forte, basta não se corromper e agir, com seriedade, em prol de seus direitos que invariavelmente as coisas começarão a acontecer.5 – Busquem ajuda quando não estiverem certos do que fazer em casos de corrupção, abuso de poder ou coação; existem órgão que ajudam a resolver estes problemas como o TSE, TRE, Ministério Público e Procuradorias Regionais Eleitorais (por parte do governo) ou MCCE, OAB e Observatório Social do Brasil (entidades da sociedade civil organizada).Para terminar, quero expor o seguinte: alguns políticos acham que a compra de voto é a única forma de se ganhar o cargo e em cima destes atos desonestos esquecem que lá na ponta existem muitas pessoas que dependem dele para melhorar a qualidade de vida da população como um todo. A moral desta história é que se você vende seu voto por dinheiro, por um emprego ou alguma ajuda que for; pode ter certeza de uma coisa, nada disso se manterá pra sempre, ou seja, pode ser que você nem consiga oque foi prometido e se conseguir pode ser que dure somente até a próxima eleição, mas oque fica é: sua cidade melhorou, seu estado melhorou, seu Brasil melhorou ou só você melhorou um pouco de vida por pelo menos 4 anos; mas e o resto de sua família e amigos, sua comunidade, a rua onde você mora; eles melhoraram ? O preço que recebemos por um voto vendido é muito menor que o preço que pagamos ao logo de nossas vidas e das vidas de nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos e todas as gerações futuras, pois, se vendemos a única forma de elegermos pessoas que realmente possam melhorar a nossa qualidade de vida, como poderemos garantir melhores condições de vida para as gerações futuras.Para fazer uma comparação basta lembrar o que acontece hoje em dia. Vivemos reclamando que os políticos são corruptos, que a vida está dura, que não tem emprego, que não tem dinheiro e que está tudo caro; boa parte destas reclamações está ligada diretamente ao seu voto, ou seja, quem foi que colocou os políticos corruptos no poder; a vida está dura porque não existe no Brasil uma distribuição de renda igualitária e isso ocorre por alguns fatores que estão ligados ao seu voto, ou seja, se o político não quer usar o dinheiro para gerar mais educação, dar mais saúde e qualidade de vida ou simplesmente botar dinheiro público no bolso (seu dinheiro), a vida começa a ficar mais dura; a falta de dinheiro está relacionada ao seu poder de compra também, portanto muitas coisas ficam caras por falta de dinheiro suficiente, que está relacionado ao seu emprego ou a falta dele e a falta de emprego está relacionado ao seu voto também, pois, se os políticos que você elegeu não fazem a boa aplicação e administração dos recursos públicos a economia sofre e conseqüentemente as empresas demitem ou quebram causando desemprego, ou seja, é sabido que boa parte da corrupção advém de superfaturamento, licitações fraudulentas, de propinas que ferem os cofres públicos entre outros atos ilícitos e isso ocorre porque existem políticos, a quem votamos, que estão no poder.Enfim, o voto consciente, sabendo em quem votar e pelos motivos certos, pelos motivos em que você acredita ser bom para o todo e não somente para você ou para poucos é a forma mais eficaz para melhorar a atual situação onde você se encontra e caso ela esteja boa pra você, pergunte se está boa para seu vizinho, para algum familiar, algum amigo, para sua comunidade; não precisa ir longe para descobrir se você está votando consciente, votando certo, votando com sabedoria, o voto cidadão.Espero ter contribuído e quero dizer que estamos à disposição para ajudar no que for preciso para te ajudar a entender melhor o que é o voto consciente.PS .: Estes relatos são extratos do pensamento de 1 pessoa, por isso, sintam-se livres para expandi-lo e agregar mais conteúdo dentro deste contextoTexto tirado do Site mcce.org.br. Cada item descrito abaixo é um ato ilícito praticado por políticos e que cabe ao cidadão ser informado de tais atos para a decisão na hora do voto.Art. 2º - O art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº. 64, de 18 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido das seguintes disposições:"j) os que tenham sido julgados e condenados pela Justiça Eleitoral por :· Art. 22 – São hipóteses previstas na Lei de Inelegibilidades. Possibilitam a cassação em decorrência de prática de abuso de poder econômico ou político ou abusos cometidos através dos meios de comunicação.· Corrupção eleitoral ( art. 299 do Código Eleitoral) · Captação ilícita de sufrágio (art. 41-A da Lei nº 9.504/97)· Conduta vedada a agentes públicos em campanha eleitoral (arts. 73 a 77 da Lei nº 9.504/97)· Captação ou gastos ilícitos de recursos (art. 30-A da Lei nº 9.504/97)A constitucionalidade de uma lei que considere outros fatores de notável gravidade é alicerçada pelo que expressamente estatui o § 9° do art. 14 da Constituição Federal. Diz o dispositivo que "Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada a vida pregressa do candidato (...) ".Marcelo Saldanha Instituto Bem Estar Brasil - OSCIP"

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vamos Coletar o Óleo Residual de Fritura

Por que Coleta de Óleo Residual de Fritura?
O Projeto é uma iniciativa para coletar o óleo residual de fritura em domicílios, restaurantes, bares, comércio e indústrias para transformá-lo em biodiesel.
Para isso é necessário que a sua coleta e armazenamento sejam em locais como; Associações, Igrejas, Conjuntos residenciais. Com esta iniciativa, Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 e a Oscip Biotema e seus parceiros se propõem a realizar um amplo programa de educação popular sobre o assunto e a organizar uma rede de coleta com abrangência suficiente para uma captação ambientalmente significante e socioambientalmente correto.
Esta iniciativa inclui a instalação e manutenção de recipientes em postos de recepção na região ou nas subprefeituras de São Paulo e nas cidades que se proponha em aderir o projeto, com realização de palestras explicativas para a comunidade.
Quem são os responsáveis pela coleta?
A Oscip Biotema e a instituição Educa, Heróis da Natureza responsável pela organização e administração da Mini Usina. Para isso ela contará com a colaboração de outras instituições parceiras responsável pela organização da rede de postos de recepção local.
Quais são os objetivos da coleta de Óleo Residual de Fritura?
O Projeto tem o objetivo de coletar de óleo residual de fritura que seria descartado no esgoto. Com isso o Projeto contribui também com outros objetivos gerais que são: evitar os transtornos potenciais que seriam provocados pelo descarte desse óleo na natureza e colaborar na educação ambiental do cidadão e oportunidades de gerar renda.
O que é necessário para participar do projeto?
Dispor de um espaço suficiente para acondicionar com segurança um recipiente de acordo com a capacidade de coleta (20, 50 ou 100 litros).
Divulgar o Projeto para o seu público e convidá-lo para participar das palestras de orientação sobre o mesmo e, acima de tudo, querer melhorar a qualidade da vida na cidade e no campo.
Como será feita a coleta?
A coleta será organizada das seguintes formas: coleta condominial; coleta em postos de recepção pessoal e coleta em casas de refeições.
Como separar o óleo residual em casa?
– O recipiente ideal para fazer o armazenamento do óleo em casa deve ser em uma garrafa PET com tampa de rosca ou recipiente similar.
– Para evitar acidentes, o óleo somente deve ser colocado no recipiente coletor depois que estiver frio.
Como fazer a coleta condominial?
– A coleta condominial é aquela realizada em prédios de apartamentos ou conjuntos residenciais com administração centralizada.
– O recipiente deve ficar em lugar seguro e coberto e cada morador poderá levar seu óleo residual até o contentor.
– A Biotema e as Instituições parceiras darão o apoio e as orientações necessárias aos condôminos e à administração do condomínio.
Como fazer a coleta nas casas de refeições fora do lar?
– Restaurantes, bares, pastelarias e lanchonetes são estabelecimentos que utilizam grande quantidade de óleo, por isso podem se tornar postos de recepção de seu próprio óleo residual.
– O recipiente deve ficar em lugar seguro, coberto e fora da cozinha.
Como fazer a coleta em postos de recepção pessoal?
– Os postos de recepção pessoal serão organizados em locais de grande movimentação pública como supermercados.
– Nos postos de recepção pessoal as próprias pessoas acondicionarão seus recipientes com óleo nos contêineres de coleta.
– Os recipientes de coleta devem ficar em lugar seguro, coberto e de fácil acesso. Se necessário, sua localização deve ser sinalizada.
Para onde vai o óleo coletado?
– Os recipientes recolhidos nos Postos de Recepção serão temporariamente armazenados por meio de parcerias com outros estabelecimentos e Organizações Não-Governamentais.
– No Centro de Armazenamento de óleo, onde será lavado para ser submetido a um processo chamado “trans-esterificação”, e depois será misturado com catalisadores apropriados para provocar a reação que separa a glicerina e depura o biodiesel. A glicerina será utilizada como insumo para a fabricação de diversos tipos de produtos.
– Projeto Coleta de Óleo Residual de Fritura obedece às normas da Agência Nacional do Petróleo – ANP.
O que se ganha ao participar do projeto?
Se ganha um país Ambientalmente Sustentável e Socialmente Justo, gerando emprego, renda e conscientização para as comunidades envolvidas no Projeto.

Passos do Projeto:

1 – Implantação de uma micro usina para produção de biodiesel, usando como matéria prima o óleo de fritura usado. População estimada em – 250.000 habitantes, ou seja, 60.000 famílias, com uma produção aproximada de 60.000 litros de óleo por mês.

2 – Programa intitulado Heróis da Natureza, que é a parte fundamental do item 1, trata-se de educação ambiental, realizado em 500 salas de aula, para 15.000 alunos e que atingirão mais 75.000 familiares dos estudantes.

3 – Área necessária para implantação da micro usina – 100 m2;

4 – elaborar o Plano de Manejo. Identificar a área contaminada e oferecer alternativas para aproveitamento da área.

5 – Projeto Muro Ecológico. Realizar visitas para identificação de parâmetros para elaboração de projeto. Primeiros indicadores: comprimento – 40 metros, largura – 4 metros, altura – 2 metros. Cobertura com espécies ornamentais.

6 – Manutenção e manejo das praças públicas. Recuperação das arvores com parasitas e
Recuperação ou substituição de alguns gramados e outras atividades de paisagismos e arborização.

7 – Realizar inventário da arborização urbana e quantificar novos plantios em substituição das espécies contaminadas.

8 – Elaborar projeto de arborização, plantio em áreas ociosas.

9 – Desenvolver projeto de educação ambiental para toda a prefeitura.

Grupo de Trabalho – Desenvolvimento Sustentável – GTDS.

Com todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes centros acarreta, ela continua aumentando. As conseqüências já eram sentidas a conferencia de Estocolmo em 1972, há mais de 28 anos, quando a conferencia das nações unidas para o meio ambiente, reunida em 1992 no Rio de Janeiro, popularmente conhecida como ECO 92, definiram o programa agenda 21, com uma pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do equilíbrio ambiental com justiça social e melhoria econômica. O desenvolvimento do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.

Essa mudança de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países, principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é o um exemplo da situação caótica, onde grande parte da sua gente vive nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país. O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes para reverter à situação de degradação de todo sistema de vida principalmente do ser humano.

Definições com relação aos tipos de resíduos sólidos e agregar em um grupo só, uma vez que já estão definidos por lei também. Trabalhamos o programa Agenda 21 especificamente os capítulos: 16; 17; 18; 19; 20; 21; e 22 com relação de melhorias e adequação aos capítulos: 02; 03; 04; 05; 06; 07; 08; 11; e os 27; 28; 30; 32; 33; 36.

1 – Baterias e Pilhas.
2 – Pneus.
3 – Lixo automobilístico. Está incluído também: bateria, pneus, plásticos, óleo, vidros.
4 – Entulho e todos os seus componentes, incluindo restos de madeira, restos de podas de árvores.
5 – Resíduos eletrônicos – computadores e seus componentes, televisores, celulares sem baterias.
6 – Embalagens Tetra.
7 – Garrafas PET.
8 – Latas de aço e alumínio, também as de bebidas.
9 – Vasilhame e embalagens de defensivos agrícolas.
10 – Papel e papelão.
11 – Plásticos.
12 – Lixo hospitalar
13 – Vidros.
14 – Alumínio.
15 – Eletrodomésticos – fogão, máquina de lavar roupa ou pratos, liquidificador.
16 – Geladeiras.
17 – E outros.

O projeto Comunidades Sustentáveis contribui para o desenvolvimento das comunidades de maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de atribuir aos participantes partes da responsabilidade pela sua própria mudança, como inovação e crescimento econômico e social.

O projeto Comunidades Sustentáveis muda os conceitos de desenvolvimento exógeno para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com a coordenação, as comunidades contam com as orientações básicas para promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo mundo atual, para o desenvolvimento de ações em conjunto produtivo e com benefícios para todos os participantes.

Por que fazemos

Na sua origem rural, o projeto Comunidades Sustentáveis tem o objetivo promover iniciativas necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois o agricultor é o maior beneficiado quando se trata de produzir com qualidade e preço justo, mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente sempre melhor.

Nesse sentido, o projeto Comunidades Sustentáveis propõe um conjunto de medidas coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro lugar, quem os realiza.

O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo adequado para a produção de alimentos.

Como fazemos

Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades sustentáveis possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformado os núcleos comunitários no envolvimento em torno de um grande projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias, com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas transformando conhecimentos numa grande força de comércio, revolucionando os conceitos tradicionais de negócio.

A sustentação sócio-ambiental do projeto Comunidades Sustentável contempla empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável, para formação de profissionais competentes para implementação de planos e rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo como principio básico da responsabilidade social individual e coletiva.

Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o projeto Comus também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores como análise de crédito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas técnicas de controle e fiscalização.

Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com a nova postura, vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos limites das cidades, com e geração de renda para as comunidades locais.

A proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação, incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de atividades que possibilitem melhoria de renda de forma permanente.

As ações devem voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida a toda a população, com atividades que além de permitir melhorias na renda das famílias para que possam se tornar instrumentos efetivos de redução da poluição, de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas condições sociais, ambientais e econômicas.

As comunidades sustentáveis são grupos de moradores participativos com objetivo de melhorias sociais, utilizando metodologia de sensibilização e capacitação da comunidade envolvida no projeto, através de mudanças sociais, educacionais e econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar, inovar, preservar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente (vida) e ao ser humano com geração de renda.

Esse modelo tem como objetivo a união das famílias formando as comunidades sustentáveis, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para todos.

A organização de trabalhadores formais e informais é fundamental nesse processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades sustentáveis poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar com metodologia de trabalho, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder público.

Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com os incentivos incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes sociais, ambientais e econômicos.

As comunidades sustentáveis terão uma das suas prioridades o desenvolvimento de um processo educacional que deverá incluir a capacitação técnica e ambiental dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem que serão constituídas com a participação dos integrantes.

Para a constituição das comunidades sustentáveis o projeto já conta com apoio de entidades como a; Biotema, Comissão solidaria dos Servidores públicos e da Sociedade, Assebrave entre outras.
O projeto comunidades sustentáveis atua, na organização de trabalhos para a produção de bioenergia, através da reutilização do óleo residual de frituras, devendo atuar ainda nas áreas de produção de viveiros para residências, empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas comunitárias em áreas ociosas através de licenças concedidas pelos proprietários para produção de alimentos.

O projeto estabelece vínculo permanente com as comunidades a partir de um canal de comunicação envolvendo-os com mensagens que chamem também a atenção de toda a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.

Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo, com informações e últimas notícias, estabelecendo um fórum permanente de discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do projeto de inclusão digital numa parceria com o suporte e experiência do projeto SOS Família.

Exemplo de investimento produtivo

E para garantir qualidade de vida? Vamos pensar nas nossas necessidades, se uma pessoa tem suas necessidades atendidas e entende o beneficio do trabalho em equipe, isso fica mais fácil do que parece. Hoje quando queremos algum produto ou serviço organizado procuramos uma empresa profissional. Às vezes há grandes segredos tecnológicos por trás, mas atualmente com tantos fornecedores e possibilidades a qualidade na organização de processos vale mais.

O projeto propõe vinte famílias e orientar os passos a seguir:

1. Criar um grupo de representantes, um de cada família como responsável direto.
2. Divididos os vinte responsáveis em dez áreas de produção e administração.
3. Cada grupo terá suas metas e responsabilidades de custos.
4. Cada responsável terá treinamento inicial para sua primeira área de atuação.

Cada área precisa de conhecimento especifico (know how); será selecionado pelo coletivo os participantes de acordo com sua aptidão, para receber treinamento que deve ser retransmitido aos outros participantes de cada área a cada termino do ciclo de produção haverá rotatividade de representantes responsável pelas famílias, os treinamentos terão que capacitar todos os participantes. Lembrando que independe da área de atuação todos irão ter os mesmos deveres e direitos.

Sistema de participação e investimento, arregimentar vinte empresas que adotem cada família do projeto com a quantia de R$: 1.395,00 (um mil trezentos e noventa e cinco reais) por mês durante 3 meses somando um total de investimento para capacitação de formadores de agentes de desenvolvimento sustentável de R$: 4.185,00 (Quatro mil cento e oitenta e cinco reais). Tendo como responsabilidade participativa por 05 cinco anos no acompanhamento e debates orientadores, recebendo como contra partida de participação relatórios mensal com análise e avaliação positiva ou negativa da situação do projeto; tendo por principio atender todos os objetivos das normas orientadoras legais e ultrapassando tecnicamente as mesmas e não apenas os cumprimentos do que estar escrito.
Mas ajudando a escrever a história da transformação social, ambiental e econômica das comunidades em termos de melhoria participativa dentro dos conceitos de responsabilidades solidária; individual e coletiva.
Usando também: Como parâmetros os princípios da futura norma de responsabilidade social ISO 26000.

Impactos poluidores causados pelo óleo residual de fritura descartado na natureza.

Palestras orientadoras.

Estamos aguardando as indicações, principalmente de coordenadores.

Coordenador da Comissão de Sustentabilidade do Projeto
Prof. Ubaldino Dantas: 9205-0772
ubaldinodm@hotmail.com
Coordenador
José Oliveira Ribas Fone: 11- 71927845

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AGENDA 21

Documento Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sumário do documento Agenda 21 - Documento na íntegra
O documento de 40 capítulos da Agenda 21 pode ser consultado neste site de três diferentes formas: pelo resumo, por uma consulta da íntegra dos seus capítulos e pela obtenção do arquivo compactado (download de 1.2 MB

Cap 01 Preâmbulo.

Cap 02 Cooperação Internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas internas correlatadas.

Cap 03 Combate à pobreza.

Cap 04 Mudança dos padrões de consumo.

Cap 05 Dinâmica demográfica e sustentabilidade.

Cap 06 Proteção e promoção das condições da saúde humana.

Cap 07 Promoção do Ddesenvolvimento Sustentável dos assentamentos humanos.

Cap 08 Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões.

Cap 09 Proteção da atmosfera.

Cap 10 Abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres.

Cap 11 Combate ao desflorestamento.

Cap 12 Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca.

Cap 13 Gerenciamento de ecossistemas frágeis: DS das montanhas.

Cap 14 Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável.

Cap 15 Conservação da diversidade biológica.

Cap 16 Manejo ambientalmente saudável da biotecnologia.

Cap 17 Proteção de oceanos, de todos os tipos de mares - inclusive mares fechados - e das zonas costeiras e proteção. Uso racional e desenvolvimento de seus recursos vivos.

Cap 18 Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos: aplicação de critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos.

Cap 19 Manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas, incluída na prevenção do tráfico internacional dos produtos tóxicos e perigosos.

Cap 20 Manejo ambientalmente saudável dos resíduos perigosos. Incluindo a prevenção do tráfico internacional ilícito de resíduos perigosos.

Cap 21 Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com esgotos.

Cap 22 Manejo seguro e ambientalmente saudável dos resíduos radioativos.

Cap 23 Preâmbulo.

Cap 24 Ação mundial pela mulher, com vistas a um desenvolvimento sustentável eqüitativo.

Cap 25 A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável.

Cap 26 Reconhecimento e fortalescimento do papel das populações indígenas e suas comunidades.

Cap 27 Fortalecimento do papel das Organizações Não-Governamentais: parceiros para um DS.

Cap 28 Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21.

Cap 29 Fortalecimento do papel dos trabalhadores e de seus sindicatos.

Cap 30 Fortalecimento do papel do comércio e da indústria.

Cap 31 Comunidade científica e tecnológica.

Cap 32 Fortalecimento do papel dos agricultores.

Cap 33 Recursos e mecanismos de financiamento.

Cap 34 Transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional.

Cap 35 A ciência para o Desenvolvimento Sustentável.

Cap 36 Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento.

Cap 37 Mecanismos nacionais e cooperação internacional para fortalecimento institucional nos países em desenvolvimento.

Cap 38 Arranjos institucionais internacionais.

Cap 39 Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais.

Cap 40 Informação para a tomada de decisões. MMA » Agenda 21

» Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental »

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ACORDO DE PARTICIPAÇÃO

O Grupo Estadual Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 doravante denominado projeto coleta de óleo residual de fritura e Comunidades Urbanas Sustentáveis, estabelece sua organização e funcionalidade através do presente Acordo, buscando possibilitar a transparência total de seus trabalhos que são norteados pela sua Carta de Princípios e anexo deste documento. Acordo de Participação do Grupo passa a vigorar a partir da data de sua assinatura.

Equipe Técnica:
Antonio Pires (Gaucho) Fone: 7366 5992
Cipriano Gomes Fone: 9982.0089
Chico Canindé Fone: 8622.4232
Enoque A. Cavalcante Fone: 3536.2208
Fátima Regina Feitosa Fone: 8863.1053
José Oliveira Ribas Fone: 71927845/ http://grupometropolitanoagenda21.blogspot.com
José Vicente Pimenta – Fone
Luiz Carlos Rosa
Meire Garcia Mattos Fone - 81206159

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMUNIDADES URBANAS SUSTENTAVEIS

1. Apresentação

Quem Somos
As revelações, cada vez mais contundentes e trágicas, sobre o futuro do planeta, exigem mudança
radical de postura, com ações concretas e eficientes. Não se trata mais da simples preservação ambiental, mas da reversão, da transformação dos modos de produção

O projeto Comunidades de desenvolvimento sustentável não é apenas mais uma iniciativa. Mais um modelo, ele pretende ser uma referencia para a mudança total, na luta da humanidade para sobreviver ao que ela mesma criou. Por sua dimensão e pelo modo com que vem sendo estruturado, é um dos projetos de desenvolvimento sustentável mais importantes do país.


O Comus, na verdade, é a contribuição de uma equipe de profissionais envolvida nesse processo de reversão dos antigos conceitos produtivos que nunca se preocuparam com a sustentabilidade.
Nosso objetivo é assegurar qualidade de vida para os trabalhadores de hoje e para as futuras gerações, mesmo diante das previsões catastróficas que já estão acontecendo.

Mas para que essa mobilização dê os resultados esperados é preciso que os grupos organizados
Nas comunidades produtivas e de consumo tenham apoio, orientação e muita vontade de mudar, alem de um retorno financeiro que possibilite sua permanência em suas respectivas a atividades

O que fazemos

A primeira fase do projeto, constituída pelas comunidades, agroecologicas (rurais), esta alavancada em três eixos básicos, voltados para a produção de bioenergia orgânica, reflorestamento e alimentos orgânicos, em uma área com cerca de um milhão de hectares, entre os rios Grande, Paraná e Tietê, no extremo noroeste paulista, onde residem mais de 10 mil famílias de pequenos produtores rurais. Este numero representa nada menos que 8% de toda a agricultura familiar do estado de São Paulo.

O trabalho conta com apoio da diocese de Jales na tarefa de conduzir uma ampla mobilização com a preocupação de devolver a região um pouco da floresta devastada, onde menos de 3% da mata atlântica que existia no local conseguiu sobreviver, dando lugar a agricultura e principalmente a pastagem.
O projeto Comus busca contribuir para o desenvolvimento das comunidades de maneira sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Tal meta somente será possível pela transformação da cultura tradicional, através da educação e habilitação dos atores locais, como forma de atribuir aos participantes parte da responsabilidade pela sua própria mudança, como inovação e crescimento econômico e social.

O projeto Comus propõe mudar os conceitos de desenvolvimento exógeno para endógeno e de comercialização local; transformar o potencial da terra e da sociedade mediante o desenvolvimento de novos processos educacionais e produtivos; inovar os métodos de produção e geração de renda através da implementação de novas tecnologias e modelos de gestão, buscando a especialização flexível da produção e crescer com os resultados dessas ações.
Com essa coordenação, as comunidades passam a contar com as orientações básicas para promover suas próprias formas de adaptação às condições de vida exigidas pelo mundo atual, para o desenvolvimento de um trabalho conjunto produtivo e com benefícios para todos os participantes.


Por que fazemos

Na sua origem rural, o projeto Comus tem como objetivo promover iniciativas necessárias ao crescimento regional, com implantação de novas formas de produção, preservando o meio ambiente. Este passou a ser o nosso desafio, pois o agricultor é o maior beneficiado quando se trata de produzir com qualidade e preço justo, mantendo os recursos naturais para que todo esse trabalho possa ser permanente e sempre melhor.

Nesse sentido, o projeto Comus propõe um conjunto de medidas coerentes e consistentes. A conjugação de terra fértil, água em abundância e sol o ano inteiro, abre caminho para cultivos que atendam a necessidades vitais, estimulando empreendimentos compensadores que favoreçam, em primeiro lugar, quem os realiza.

O estimulador maior é a produção de bioenergia, cuja demanda está em rápida ascensão. Também a recomposição das matas ciliares, cumprindo sua finalidade ecológica e econômica, com o mercado de carbono e o reflorestamento com manejo adequado para a produção de celulose. E a produção de alimentos, sempre fundamental para uma região agrícola.

Como fazemos

Mudando nossos conceitos de desenvolvimento, para que as comunidades terras do sol possam se constituir em centros altamente produtivos.
Transformações os núcleos comunitários para o envolvimento em torno de um grande projeto para produzir com qualidade e vender seus produtos acrescidos do valor de sua marca registrada.
Inovando, nos métodos de produção e geração de renda, com novas tecnologias, com novos modelos de administração e com uma nova visão voltada para a preservação do meio ambiente e para o atendimento do mercado atual.
Crescendo, não mais dependendo das imposições dos compradores dos produtos, mas transformando conhecimentos numa grande força de comercio, revolucionando os conceitos tradicionais de negócio.

A sustentação sócio-ambiental do projeto Comus contempla empreendimentos como a instalação de escolas de empreendedorismo sustentável, para formação de profissionais competentes para implementação de planos e rodadas de negócios, gestão financeira e marketing, entre outras ações, tendo como principio básico a responsabilidade social corporativa.

Além de uma consultoria de extensão permanente, para tirar todas as dúvidas, o terras do sol também vai disponibilizar outros serviços para os trabalhadores como analise de credito, seguro e relacionamento com o mercado, junto com toda a assistência técnica necessária para uma produção com qualidade e rentabilidade.
O acompanhamento da produção será realizado através de um trabalho de planejamento e gestão de todas as fases, com educação, treinamento, visitas técnicas de controle e fiscalização.

COMUNIDADES URBANAS

Objetivos

Com todos os graves problemas que a superpopulação dos grandes centros acarreta, ela continua aumentando. As conseqüências já eram sentidas há mais de 25 anos, quando a conferencia das nações unidas para o meio ambiente, reunida 1992 no rio de janeiro, definiram a agenda 21, com uma pauta de decisões a serem tomadas para as mudanças necessárias em busca do equilíbrio ambiental com justiça social. O desenvolvimento do planeta no século 21 deve ter como base as mudanças propostas com o compromisso assumido pelas nações em busca de um mundo melhor para todos.


Essa mudança de postura sempre foi considerada uma necessidade praticamente desde o inicio do século passado, mas nunca foi obedecida e agora começa a ser vista como uma questão vital para a sustentabilidade social e ambiental, muitos países, principalmente em desenvolvimento.
O Brasil é o maior exemplo dessa situação caótica, onde grande parte da sua gente vive nas periferias das cidades que já abrigam cerca de 80,75% da população do país. O êxodo rural continua preocupando pelo agravamento dos problemas resultantes dessa movimentação, piorando a qualidade de vida e causando danos sociais e ambientais cada vez mais acentuados e irreparáveis, exigindo medidas urgentes para reverter a situação de degradação de todo sistema de vida.

Essas medidas exigem uma atuação urgente envolvendo as próprias comunidades das periferias onde os espaços urbanos devem ser administrados com essa nova postura, vendo o crescimento das populações como um desafio a ser enfrentado de forma permanente e com ações voltadas para novas formas de ocupação das áreas nos limites das cidades, com trabalho e geração de renda para as comunidades locais.

É com esse objetivo que estamos apresentando nossa proposta de criação das comunidades urbanas sustentáveis, para que as populações em situação de riscos possam ser agentes dessa transformação, incentivando ações que levem a administração dos espaços urbanos a se voltar mais para a sustentabilidade organizacional dos seus moradores, em busca de atividades que possibilitem aumento da renda de forma permanente.

Essas ações também devem se voltar para iniciativas que contribuam para melhorar a qualidade de vida de toda a população urbanas, com atividades que além de permitir melhorias na renda dessas famílias possam se tornar instrumentos efetivos de redução da poluição, de combate ao acúmulo de resíduo sólido sem utilização e de melhorias nas condições sociais e ambientais.

Organização

As comunidades urbanas sustentáveis são grupos de moradores participativos no objetivo de melhorias sociais, com metodologia de sensibilização e capacitação da comunidade envolvida no projeto para o século XXI, através de mudanças sociais, educacionais e econômicas, tendo como base os pilares da sustentabilidade (mudar, transformar, inovar e crescer), com educação, respeito ao meio ambiente e ao ser humano e geração de renda.

Nosso modelo tem como objetivo a união de associações e cooperativas formando as comunidades urbanas, que passam a receber os benefícios dessa organização e das formas de trabalho e de comercialização dos produtos com mais justiça e ganho para todos.

A organização dos trabalhadores urbanos informais é fundamental nesse processo, pois através dos grupos constituídos nas comunidades urbanas poderão desenvolver suas atividades em conjunto, devendo contar para isso com a metodologia de trabalho do projeto comunidades urbanas sustentáveis, tendo como apoiadores; empresas, instituições, ONGs e o poder público.

Os trabalhos dos integrantes das comunidades passam a ser mais produtivos com os incentivos a serem incorporados através das ações do projeto e que estarão voltadas principalmente para a reciclagem dos diversos tipos de produtos e de materiais que não são reaproveitados por falha de conscientização da população e pela desestruturação dos grupos que precisam se organizar melhor como agentes sociais e ambientais.

Como nas comunidades agroecólogicas, as comunidades urbanas sustentáveis terão como uma das suas prioridades o desenvolvimento de um processo educacional que devera incluir a capacitação técnica e ambiental dos seus integrantes, que também poderão participar do desenvolvimento de equipamentos que serão utilizados no seu trabalho e nas empresas de reciclagem que serão constituídas com a participação dos mesmos.

Para a constituição das comunidades urbanas sustentáveis o projeto Comus já conta com apoio de entidades como o IPNBE – Instituto do Pensamento Nacional das Bases Empresarial, o ISDAS - instituto de sociedade em desenvolvimento sustentável, o banco do Brasil/DRS – desenvolvimento regional sustentável, o PNUD, o BID.

Assim, as comunidades urbanas sustentáveis vão atuar, nesta primeira fase, na organização de trabalhos para a produção de bioenergia, através da reutilização do óleo de cozinha, devendo atuar ainda nas áreas de fomento florestal, com a produção de viveiros de mudas para fornecimento para residências, empresas, entidades e prefeituras, na agricultura sustentável, com hortas comunitárias em terrenos cedidos através de licenças concedidas pelos proprietários e bio ambiental com reciclagem de material da construção civil para produção de tijolo ecológico e de pneus velhos para produção de asfalto ecológico.

Comunicação

A agencia de comunicação integrada está sendo constituída para atender as necessidades de comunicação das comunidades participantes, incentivando a busca e a troca de informações, a educação, o desenvolvimento econômico, o empreendedorismo, a preocupação ecológica e o comercio justo.

O objetivo é estabelecer um vinculo permanente com as comunidades a partir de um canal de comunicação envolvendo os veículos e com mensagens que chamem também a atenção de toda a população, numa ampla mobilização para o desenvolvimento sustentável.

A proposta básica é criar uma rede de rádios, jornais e internet, para divulgação de informações e mensagens sobre o projeto e as comunidades, junto com a publicação de um informativo mensal e outras publicações.

O projeto já conta com assessoria de imprensa com mailing para todo o país e com estrutura para produção de matérias para jornais, rádios e sites de informação, com noticias, entrevistas, analises opiniões e comentários de agentes comunitários e especialistas.

Também já estão sendo iniciados estudos para a produção de um site interativo, com informações e ultimas noticia, estabelecendo um fórum permanente de discussão e para incentivar os participantes a irem se familiarizando com a internet e com os computadores que deverão ser disponibilizados através do projeto de inclusão digital

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pesquisa sobre Residuo (LIXO)

Comunidades Sustentáveis = COMUS
Grupo de Estudos Saúde e Meio Ambiente

Nome completo: _______________________________________________


Bairro_____________________ Cidade_____________________________


Telefone ( ) ____________________ Fax ( ) __________________

E-mail__________________________________________

Preferência de Contato: Correio ( ) Tel ( ) E-mail ( ) Fax ( )


Escolaridade: ( )Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior
Curso: _____________Situação: ( ) Completo ( ) Incompleto ( ) Cursando
Profissão: _____________________________________________________

O que eu faço com o meu LIXO?




0 que você pode fazer com o seu?

Julgamento do Sarney

Fórum pela Ética na Política fará julgamento público do Senado e de Sarney

O Fórum pela Ética na Política, que reúne 22 entidades da sociedade civil, realizará nos dias 28, 29 e 31 de agosto o julgamento público do Senado e de seu presidente.

Urnas vão ser colocadas a partir dessa data em vários pontos para que as pessoas respondam a cinco questões:

Você é a favor de que sejam apurados os desvios e a corrupção no Senado?
Você é a favor do afastamento do presidente Sarney do Senado?
Você é a favor de reduzir drasticamente o gasto atual de 2 bilhões de reais do Senado?
Todo o Senado é responsável pelos escândalos que vem acontecendo?
5. Você acha que o povo é culpado por votar em políticos corruptos?

O julgamento popular prosseguirá até dia 12 de setembro, com a colocação de urnas para votação em diferentes locais. O resultado do julgamento popular feito pelos cidadãos e cidadãs brasileiras será anunciado após o fechamento da votação, em setembro.

Para os coordenadores do Fórum pela Ética na Política, o julgamento é uma forma de dar direito à população de manifestar a sua indignação ou não com o desperdício de recursos pelos políticos e com a corrupção, pois hoje ela não encontra formas de pressionar os senadores e políticos envolvidos com esse comportamento.


O Fórum pela Ética na Política, uma organização apartidária da sociedade civil, reúne, entre outras, as seguintes entidades cujos representantes participam das reuniões e decisões:

Alampyme - Gisela Gorovitz
Amarribo – Lizete Verillo
Biotema - Ubaldino Dantas Machado
CBJP - Chico Whitaker
Setor Educação/CNBB - Luiz Antonio de Souza Amaral
Desperta Brasil - Marly Gouveia
Educa - União dos Educadores - Ubaldino Dantas Machado
FENADVB - Agostinho Turbian
Grupo Metropolitano Paulista do Programa Agenda 21 - José Oliveira Ribas
Instituto Brasil Verdade - Rogério Ruschel
Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência – ICDE - Rodrigo Lagrega
Instituto de Fiscalização e Controle – Henrique Ziller
Instituto Ethos - Daiani Misteri
Instituto PNBE de Desenvolvimento Social - Fernando Prestes Maia
Marília Transparente – Matra - Luis Eduardos Díaz
Pastoral da Fé e Política/ Arquidiocese de São Paulo - Carmem Cecília de Souza Amaral
PNBE - Percival Maricato
Policidadania - Lucrécia Anchieschi Gomes
Qualicidade – Fernando di Lascio
Site Brasil Sem Corrupção - Luiz Otavio da Rosa Borges
Vitae Civilis - Marcelo Cardoso
Voto Consciente - Rosângela Giembinsky

Serviço:
Locais:


28.08 – Conjunto Nacional

29.08 – Parque do Ibirapuera
31.08 – Praça da Sé (a partir das 14horas)

Horário: sempre das 11hrs às 13hrs

Informações: (11) 3284-8687 (Soraia) ou pelo site das entidades
soraia@institutopnbe.org.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Forum pela Etica na politica

FORÚM DA SOCIEDADE CIVIL
Proposta de funcionamento, organização, princípios, e etc:
O que é:
Um movimento informal, formado por entidades da Sociedade Civil, formadores de opinião e Cidadãos em geral, com objetivo de moralizar e democratizar a prática política, conscientizar os eleitores e outros a fins.
Nome:
Fórum pela Ética na Política,
Por equívoco, não foi discutido o slogan: movimento pela cidadania. Outras sugestões; Xô Sarney e Reformas Já.
Objetivos:
Imediatos
1- Apurar e punir, no mínimo denunciando amplamente irregularidades de parlamentares; pedir renúncia dos senadores antiéticos começando por Sarney.
2- Reduzir drasticamente o orçamento e número de funcionários do Senado, exigir fim dos desperdícios e desvios de qualquer natureza; exigir mais transparência e controle no uso dos recursos públicos
3- Reduzir para 2 (dois) por estado o número de senadores e acabar com o suplente; se o senador renunciar ou for ocupar Cargo Público, o segundo colocado nas eleições deverá substituí-lo (o que fará com que ele pense cinco vezes antes de deixar cargo para o qual foi eleito).
4- Procurar atingir os objetivos mobilizando a sociedade civil, começando por São Paulo, mas estimulando que outros estados façam o mesmo exigindo dos respectivos senadores explicações e providências efetivas.
5- Manter a mobilização e denúncias até que haja apuração e punição dos culpados. Se em cada estado, os cidadãos não ficarem satisfeitos com seus senadores, que se estudem julgamentos públicos, dos mesmos ou do Sarney.
6- Estudar listagem de candidatos éticos para próximas eleições, a serem indicados a população; indicar também quem se recusou a prestar contas ou não às deu satisfatoriamente.
7- Resgatar a imagem e prestígio dos parlamentos brasileiros.
8- Acompanhar em todos os níveis e no funcionamento as demais instituições, inclusive nos Estados e Municípios. Apoiar organizações que já existem nesse sentido, colocando-se a sua disposição.
Médio e longo prazo
A médio e longo prazo: exigir reforma política e outras modernizadoras , ética, reduzir gastos púbicos inúteis, mecanismos de participação e controle social; escolar e eleitor, demonstrando que a solução definitiva depende dele, e isso em todos os níveis da República e todos os órgãos.
Sede
Propõe-se que a sede, nos próximos três meses de implantação, seja na Rua Itápolis 1.468, onde estão também dois componentes, a ABRASEL e a VITAE CIVILIS.
O movimento deve existir concretamente na sede de cada associado e nas atividades sociais que ele e seus associados (associados dos associados) desenvolvem; tendo condições e sendo necessário, montaremos secretária e trabalho com voluntários.
Composição
FO, todas as organizações da sociedade civil, cidadãos, afins com objetivos, princípios, forma de organização e normas de funcionamento.
Deve-se buscar apoio em várias organizações de:
1. Trabalhadores;
2. Empresários;
3. Religiosas;
4. Estudantis;
5. ONGs;
6. Formadores de opinião;
7. Cidadãos dispostos a ajudar;
Entidades da sociedade civil, inclusive institucionais, formadores de opinião, cidadãos em geral, que tenham afinidade com o movimento.
Organização
Plenários em cidades e estados, nacionais se um dia vierem a ser necessário, além de coordenações, comissões para áreas, estudos ou ações específicas, a princípio estaduais, podendo desdobrar-se em municipais e formar-se uma nacional, na medida em que forem se tornando necessárias
Deliberações e execuções
Componentes terão reunião regulares em plenário, onde tudo será decidido, tendo cada entidade um voto ou estudando-se sistema de representação que não pulverize direito de voto de pequenas entidades.
Formadores de opinião e cidadãos em geral, podem ter direito a voz, mas não a voto.
Não haverá cargos do tipo presidente ou porta vozes exclusivos.
As decisões só poderão ser tomadas por maioria de ¾ das entidades associadas presentes em reuniões, sempre procurando valorizar o que une e agrega e descartar o que divide. As decisões de maior importância só podem ser tomadas se pautadas e divulgadas antes das reuniões.
O Fórum não admitirá em hipótese alguma a adesão, favorecimento, exposição ou propaganda interna de partidos ou políticos. Exigirá permanente vigilância e respeito de seus componentes, para que evitem internamente manifestar opiniões nesse sentido, priorizando sempre o que une os componentes e objetivos não faltam.
Propõe-se que haja uma coordenação com entidades mais afins com o tema e mais representativas ou ativas.
Coordenação
Propõe-se que seja formalizado para o objetivo imediato, momento presente e por três meses, a seguinte coordenação provisória: representantes do Voto Consciente, Amaribo, PNBE, Vitae Civilis, Policidadania, Instituto Cidadania
Ações
O Fórum agirá através de ações que estejam de acordo com seus princípios, no sentido de atingir seus objetivos.
Comunicação
O Fórum irá desenvolver seus meios de comunicação de acordo com suas necessidades.
Propõe-se que a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Serão convidadas para comissão, entidades de jornalistas, blogueiros, cidadãos que se comunicam intensamente via internet, e os assessores de imprensa.
Com o tempo, podemos prever site, e email, ning etc.
Será criado um mailing de associados em geral, FO No momento, usará os meios de comunicação de seus componentes e agirá, através de comunicados, mensagens e etc, divulgados pela internet.
Coordenação provisória com Mario Humberg
Mobilização

Propõe-se a formação de uma comissão especifica, sem deixar de responsabilizar cada componente para se comunicar com seus públicos.
Levar a experiência a outros estados, para obter mesmos resultados.
Coordenação a cargo de Ubaldino e Ribas.
Princípios e Fundamentos
O Fórum obedecerá aos princípios pétreos da democracia, transparência, eficiência, ética, sustentabilidade, combatividade, objetividade, impessoalidade.
Não terá presidentes formais ou informais

O Fórum será exclusivamente paulista nos objetivos imediatos, estudando-se após sua expansão por outros estados ou instalação em municípios.
As reuniões iniciais serão às segundas-feiras, entre 11h00min às12h30min, na Rua Itápolis, 1468, até que haja consenso com a relação às mudanças. .
O Fórum será totalmente apartidário, não se admitindo em seu interior a exposição de opiniões visivelmente partidárias ou ideológicas.
As entidades terão que usar bom senso para admitir a influencia da representatividade nas decisões a serem tomadas.
Situação jurídica:
Informal, pelo menos no momento, podendo-se estudar formalização no futuro.
Movimentações financeiras
Se necessárias, terá uma tesouraria informal, com contas administradas por entidades ou três componentes de reputação ilibada, indicada pelo plenário, com prestação de contas a cada sessão ou sempre que solicitado.
A receita poderá vir dos componentes ou doações ou quaisquer outras que sejam consideradas éticas e não vinculem ou levem qualquer ameaça a independência da entidade.
Se o movimento tiver movimentações de maior vulto, tem que pensar sem formalizar-se
Vários itens que seguem abaixo será confirmado ou discutido na próxima reunião por não termos tido condições nesta.
AÇÕES PRÁTICAS
Até 30 de julho
Reunião dia 6, 11h00min, mesmo local, operacional
a) Discutir este documento e novas ações
b) Estudar carta pedindo renúncia assinada pelas entidades
c) Estudar informações recentes,evolução, etc
d) Estudar uma pizza chamada Sarney ou a La Sarney, jabá com abobrinha
e) Convidar senadora Marina e Tião Viana a prestarem contas a eleitores no seu estado e a senadora a ver a SP
f) Ter um telefone 0800, ning, site,blog, links nos parceiros, ocupar sites das entidades do movimento com mensagem e convite
g) Lavar com creolina calçadas do senado
h) Levar pizza de grande por e comer na calçada do senado
i) Fazer texto forte, assinado pelas entidades, para tenta sensibilizar mídia/sociedade
j) Procurar formas alternativas de se aproximar da mídia; visitar jornalistas.
k) Montar secretária, procurar voluntários, contratar assessoria de imprensa, tão logo seja possível, ficando Letícia do PNBE até lá centralizando informações.
l) Propor julgamento público na faculdade de direito e demais.
m) Organizar mailing de entidades, F.O. e cidadãos.
n) Evento de lançamento oficial do movimento
Até 20 de agosto
JULGAMENTO PÚBLICO DOS SENADORES DE CADA ESTADO EM FUNÇÃO DE NÃO TEREM PRESTADO CONTAS OU TENDO PRESTADO, NÃO CONVENCEREM, ALÉM DOS CULPADOS EM GERAL PELAS OCORRENCIAS.
Posteriormente
SE NÃO RESOLVIDA A SITUAÇÃO, ESTUDAR AÇÕES COMO
1- Esclarecer eleitorado, influenciando na renovação do quadro de senadores,
2- Fazer denúncias dos antiéticos em escolas, empresas, clubes e etc.
3- Juntar advogados para ações populares
4- pedido a procuradoria geral da república, OAB, associações de magistrados, T C U e outros órgãos públicos e jurídicos, que cumpram suas obrigações para com o país.
5-não faltará criatividade a população para resgatar a instituição que lhe pertence e é fundamental para manutenção da democracia.
6-outras que forem sugeridas
Objetivo estratégico:
ORGANIZAR O MOVIMENTO DE FORMA PERMANENTE, ATÉ QUE SE CONSIGAM REFORMAS MODERNIZADORAS E MORALIZADORAS, ESPECIALMENTE A REFORMA POLÍTICA (E NESTA FÓRMULAS DE DEMOCRATIZAR A SOCIEDADEE O ESTADO, PERMITINDO CONTROLE DOS POLÍTICOS E PUNIÇÃO DOS QUE NÃO CUMPRIREM SEUS COMPROMISSOS).
MAIORES INFORMAÇÕES
Soraia Fone 32 848687 ou Letícia 3661 5093
Soraia@institutopnbe.org.br
Relação de personalidades formadoras de opinião (F O) que sugiro convidar:
Janio de Freitas. = J. Gregori = Ceneviva, = Dalmo Dallari = Fabio Comparato
Cesar benjamim = Luiz Nassif = W Novaes
Artistas Jornalistas, etc (Ronnie Von, Fernando Montenegro etc)
Entidades nas quais devemos investir:
Une uees, xi e centros acadêmicos, OAB’s e entidades de juízes e promotores, centrais sindicais e entidades empresariais, religiosas, ambientalistas e etc.
Tabela com os nomes das pessoas presentes na reunião de hoje os respectivos e-mails.
NOME ENTIDADE E-MAIL
Rosangela T. Gienbinsky Voto Consciente giembius@uol.com.br

Rodrigo Lagreca ICDE rodrigo@icde.org.br

Mario Ernesto Humberg PNBE meh@cl-a.com

Kurt Lenhard PNBE kurtlenhard@uol.com.br

Percival Maricato PNBE percivalmaricato@terra.com.br

Letícia Sant’ Anna PNBE pnbe@pnbe.org.br

Ricardo Amoroso PNBE amoroso@transforming.com.br

Ubaldino Dantas EDUCA ubaldino@educaonline.org.br

José Simantob Netto PNBE jsimantov@ig.com.br

Jose Oliveira Ribas GMPPA 21 gtmrezl@yahoo.com.br

Alba Rodrigues GMPPA 21 albarodrigues@uol.com.br

Luiz Otávio da Rosa Borges Site Brasil sem Corrupção loborges@terra.com.br

Eugênio B. Carvalho PSB eugenio@yahoo.com.br

Francisco Balkanyi ALAMPXME fbalkanyi@terra.com.br

Gisele Gorovitz ALAMPXME gisela.gorovitz@uol.com.br

Lucrecia Anchieschi Policidadania lucrecia@policidadania.org.br

Atenciosamente,
Letícia Sant'Anna
(11) 32848687
PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais
pnbe@pnbe.org.br www.pnbe.org.br
Projeto Brasil 2022
"Construindo um País Socialmente Justo, Economicamente Forte,
Ambientalmente Sustentável, Democraticamente Estável e
Eticamente Respeitável".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

“Agenda 21 e Sustentabilidade na Região do Estado de São Paulo”

Proposta que vem de encontro aos interesses difusos e coletivos àqueles que se dedicam à defesa do Meio Ambiente e a valorização dos relevantes préstimos institucionais das Organizações não Governamentais (Ongs) e com o objetivo de envidar esforços para a implantação de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento sustentável local, tendo como estratégia a formulação e implementação de Agendas 21 Locais, que são um processo e um instrumento de planejamento participativo, que propiciam o diálogo e a negociação entre todos os setores da sociedade, convidamos a sociedade civil em geral, o poder público e a iniciativa privada para encontro que visa formar um grupo de trabalho para a implementação de Agendas 21 Locais, somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões locais e globais estão ligadas.

Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. Pensando nisso, devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável a nível local, regional, nacional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo.

Todo individuo família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciência, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não governamentais e os governos são todos chamados, a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresa é essencial para uma governabilidade efetiva, firme de alcançar a sustentabilidade, pela rápida luta pela justiça, paz e pela reverência face à vida.

Garantir o direito a todas as pessoas de receber informação clara e em tempo hábil sobre assuntos ambientais e desenvolvimento de todos os planos e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse fortalecendo as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e definir responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente, tendo a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, lideres e beneficiários, reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e o vento, promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.

Para chegar a este propósito, devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

São Paulo 25 de agosto de 2006

Realizador do Evento:
Grupo Metropolitano Paulista do programa Agenda 21

Para maiores informações:
e-mail: gtmre21@yahoo.com.br
ou Tel. (11) 7192-7845 / 3397-5982

Coordenador do GMPPA21 – José Oliveira Ribas

quinta-feira, 19 de março de 2009

QUE OS RICOS PAGUEM A CONTA DA CRISE

Importantes setores da esquerda brasileira se reuniram, nos dias 14 e 15 em Guararema (SP), para debater a crise sob o enfoque da defesa dos interesses dos trabalhadores. Representantes de 35 organizações sociais, dentre as quais CUT, Assembléia Popular, Via Campesina, Intersindical, Conlutas, CTB, PCB, PCdoB, CMP, Psol e PT, avançaram nos consensos sobre o colapso econômico, sua natureza e, sobretudo, na construção de uma agenda de lutas e trabalho com o povo.
Isso qualifica o enfrentamento dos efeitos da crise, reforçando sua essência capitalista. Logo, fortalece a compreensão de que são os ricos que devem pagar por ela. De seu lado, a burguesia brasileira não tem um projeto próprio e, ao longo da crise, se limitará a executar o projeto da elite internacional e do imperialismo. E isso é um elemento decisivo.
As classes dominantes
Para a classe dominante, combater da crise significa privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Assim, ela naturaliza seus fundamentos como se ela ocorresse por uma fatalidade, a qual deve ser enfrentada por todos. Ao mesmo tempo, começam a impor suas saídas tradicionais. São elas, a destruição de parte do capital acumulado (financeiro) , destruição de capital humano e bens de produção através da promoção de guerras, aumento da exploração do trabalho, transferência maior de recursos da periferia para o centro do capital e utilização do Estado para concentrar a poupança popular e destiná-la aos capitalistas. Além destas saídas típicas, em seu desespero, o capital aumentará a ofensiva sobre os recursos naturais. Destaque para o petróleo, o minério, a produção agrícola, a biodiversidade, as águas e as florestas, vide a MP 458/2009, editada pelo governo em fevereiro e que regulariza, sem licitação, terras griladas de até 2.500 hectares na Amazônia Legal.
É bom lembrar que o modelo neoliberal sofreu um revés importante, mas não está derrotado. Fusões de grandes bancos e empresas continuam acontecendo e a mídia corporativa brada em uníssono: menos direitos trabalhistas e impostos. Querem passar a fatura para a classe trabalhadora e, para isso, intensificam a repressão policial e a criminalização dos movimentos no Judiciário. No plano político, saídas podem caminhar com a ascensão de governos fascistas. As conseqüências já são sentidas, sobretudo, pelos trabalhadores, as mulheres e as populações com menor proteção social.

As forças populares
Para os setores populares, há consenso de que a crise é estrutural, profunda, prolongada, sistêmica. Ela atinge a produção, as finanças, o comércio, o meio ambiente, o consumismo e encerra um período histórico de ofensiva do capital, abrindo a possibilidade de um reascenso da luta de massas.
No entanto, a esquerda brasileira enfrenta essa conjuntura adversa com problemas de caráter ideológico e organizativo. E que, por serem difíceis e complexos, exigem a construção de alternativas de médio e longo prazos, sendo que a tarefa central é a construção da unidade entre as diferentes formas do povo brasileiro se articular. O caminho para essa construção é nas agendas comuns de lutas, as quais fomentam a construção de confiança mútua. Para isso, é necessário reafirmar que são com esses setores, e a partir delas, que se podem desencadear mobilizações que resultem no crescimento da atuação das massas e, assim, alterar a correlação de forças.
A construção dessa unidade não se resume no trabalho de articulação, mas reclama firmeza para impedir o fracionamento das lutas e disputas.

A unidade
A crise inaugura um novo período histórico marcado pela insatisfação social e pela retomada da capacidade de luta de massas. Diante disso, as forças populares avançaram na construção de bandeiras unitárias, tais como: nenhum desemprego, nem direito a menos; elevação do salário mínimo; diminuição da jornada de trabalho, sem reduzir vencimentos; decréscimo das tarifas de energia e água e dos impostos para os pobres; queda no preço dos alimentos; menor taxa Selic e para o consumidor; investir superávit primário em educação e saúde; apoiar a CPI da dívida pública; impedir que reforma tributária tire recursos da seguridade social; reestatização de empresas estratégicas (Embraer, Vale, Petrobras etc.); reforma agrária massiva e mudança do modelo do agronegócio; estatização do sistema financeiro; garantia de um programa de educação pública e gratuita para todos; e construção de programas de integração popular entre os países da América Latina.
Nas lutas, o plano é jogar energias para construir uma jornada nacional de protestos contra a crise, unitária e massiva, nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril. Datas definidas durante a Assembléia Mundial dos movimentos sociais no FSM. Na primeira semana de junho, intensificar as mobilizações e, em outubro, nova jornada mundial contra a crise, entre os dias 12 e 16. O dia 12 será de defesa da natureza e o 16, de luta pela soberania alimentar.
E, paralelamente, apoiar as mobilizações e atos de resistência contra os efeitos da crise. Em especial a greve dos petroleiros, no dia 23, a mobilização dos estudantes secundaristas e universitários no dia 28 (em memória à morte do estudante Edson Luis, pela ditadura militar), as jornadas dos movimentos da Via Campesina, do movimento sindical, da juventude, de moradia e todos que forem a luta!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desenvolvimento Sustentável


Desenvolvimento sustentável

03/04/08

Fonte: O Eco. O Fim do Desenvolvimento Sustentável Sérgio Abranches - Mestre em Sociologia pela UnB, PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell e Professor Visitante do Instituto Coppead de Administração, UFRJ. 31.03.2007 O documento Uma Nova Era para o Desenvolvimento Sustentável, do International Institute for Environment and Development, traz a seguinte mensagem: o conceito de desenvolvimento sustentável foi amplamente endossado ao longo das duas últimas décadas, no entanto, o desenvolvimento continua longe de sustentável. Não obstante essa constatação entre óbvia e sombria, o texto é otimista e afirma que se abre uma nova era para o desenvolvimento sustentável. É mais que uma nova fase para o mesmo modelo, ainda que melhorado. O paradigma mudou. Na verdade, não houve, nem haverá desenvolvimento sustentável. Certamente não na concepção original da idéia. Porque ela se assentava numa visão ecológica de equilíbrio, sempre difusa demais para comandar um processo de aglutinação de preferências pela sustentabilidade, suficientemente forte para se contrapor às preferências por mais e imediato bem estar. Nunca foi uma questão ambiental ou ecológica. Sempre foi uma questão de economia política. Da dinâmica de interesses materiais que dá forma às escolhas coletivas e substância às maiorias, por um lado, e da superioridade de determinados interesses sobre outros, expressos nos anéis de poder que vinculam o estado a determinados interesses corporativos na sociedade. O conceito de desenvolvimento sustentável ganhou corpo com o Relatório Brundtland, de 1987. Mas ele já era uma preocupação e sua premissa básica já estava enunciada muito antes. Era parte, por exemplo, da idéia de limites ao crescimento, proposta por Donella Meadows e seus associados, no livro publicado em 1972 com esse título. Era parte de um projeto do Clube de Roma sobre As Dificuldades da Humanidade?. Nos comentários finais a esse relatório, que se tornou livro famoso e leitura obrigatória para todos que se debruçam sobre a questão do desenvolvimento, o Comitê Executivo do Clube de Roma, explica a finalidade do projeto, em termos que obviamente são precursores do conceito de desenvolvimento sustentável. Dizem o seguinte: ?Nós queríamos explorar o grau pelo qual [nossa] atitude sobre o desenvolvimento é compatível com as dimensões finitas de nosso planeta e com as necessidades fundamentais de nossa sociedade mundial da redução das tensões sociais e políticas à melhoria da qualidade de vida para todos?. Já naquela época, havia clareza sobre dois fatos contraditórios. Primeiro, que o desenvolvimento mundial era desigual e andava, entretanto, em uma senda convergente que levava a insustentabilidade, dada a disparidade entre a demanda estimada por recursos, energia, ar e água e a capacidade finita de provisão do planeta. O segundo, que as mudanças necessárias na base técnica da sociedade eram viáveis à luz da capacidade científica e tecnológica já acumulada e do dinamismo do sistema científico e tecnológico mundial. Uma terceira conclusão soava precoce naqueles anos ?pré-globalização?: a mudança necessária só poderia ser alcançada ?por meio de uma estratégia global?. Quando se faz uma retrospectiva séria do que se disse, se estudou e se avançou no conhecimento daquilo que o Clube de Roma chamava de a problemática mundial, em confronto com o quanto se fez para evitar que a brecha entre a demanda humana e a capacidade de provisão planetária, não há razão alguma para conforto. Na verdade, os alertas dos anos 70, continuam atuais como se tivessem sido escritos como uma introdução ao último relatório do IPCC. O conselho do Clube de Roma, por exemplo, diz o seguinte em seus comentários de conclusão: ?quanto mais próximo chegarmos dos limites materiais do planeta, mais difícil de resolver ficará o problema?. Donella Meadows e seus colegas dizem o seguinte na conclusão do relatório: ?Não agir, para resolver esses problemas é o equivalente a adotar ações vigorosas. Cada dia de crescimento exponencial traz o sistema mundial mais perto dos limites últimos desse crescimento. (...) Por causa das defasagens no sistema, se a sociedade global esperar até essas restrições se tornarem inequivocamente aparentes, terá esperado demais?. Modernizando-se um pouco a linguagem, é isso que os climatologistas estão nos dizendo, hoje, sobre a mudança climática global. Mas há uma diferença dramática, entre o alerta de limites ao crescimento e o anúncio da mudança climática global. Na década de 70, no primeiro estudo sobre limites físicos ao crescimento, os pesquisadores diziam que não podemos dizer com certeza quanto tempo mais à humanidade pode postergar o início do controle deliberado do seu crescimento, até que percamos a chance de controlá-lo. Suspeitamos, com base no conhecimento hoje existente das restrições físicas do planeta que essa fase de crescimento não pode continuar pelos próximos 100 anos?. Acertaram uma data muito próxima daquela que seria fixada pelos climatologistas 30 anos depois. Hoje, o consenso científico é de que o ponto de virada, se continuarmos não agindo, deve se dar entre 2030 e 2050. Naquela época, o erro não foi na extensão do prazo, mas no tipo de limite que atingiríamos. E nem se pode de qualificar como erro, porque o conhecimento disponível não permitia por o foco no verdadeiro limite. Para eles o limite seria na provisão de energia e alimento e nos efeitos da poluição sobre a capacidade agrícola. Agora sabemos duas coisas novas. Atingiremos o limite muito antes de terminarem nossas reservas de petróleo e carvão e a redução da nossa capacidade agrícola já será efeito da crise, não gatilho da crise. Essa mudança é fundamental e definitiva. Não se trata mais de um desafio de escassez de recursos, que sempre pode ser respondido com tecnologia e ganhos de produtividade. Trata-se de uma falha técnica intrínseca ao nosso padrão de desenvolvimento, centrado no uso intensivo e extensivo de recursos que liberam carbono. Carbono, claro, como metáfora para emissões de gases estufa em toneladas equivalentes de carbono. O nosso desenvolvimento dependente de carbono produziu limites físicos de uma natureza inesperadamente mais dramática, porque interfere com forças que produzem conseqüências irreversíveis e incontroláveis. E parte da suspeita dos autores de Limites se cumpriu. Para a primeira fase da mudança climática global, esperamos mais do que podíamos e teremos que viver em um mundo com seus regimes climáticos em alteração de agora em diante. Vamos falar claro: não se trata de esperar 2030 para ver os sinais da mudança global. Nós já os estamos experimentando e a freqüência desses sinais vai aumentar ano a ano, até que uma nova configuração climática fique evidente. Portanto, aquele desafio dos anos 70 foi superado e ultrapassado. Agora teremos que investir na adaptação à mudança inevitável e agir com vigor para evitar cenários piores. Quando se toma a mudança climática global como premissa da discussão sobre desenvolvimento, altera-se radicalmente a lógica de sua economia política. No caso do projeto de desenvolvimento sustentável havia duas forças que diluíam em grande medida a força daqueles que desejavam uma mudança de padrão, que se tivesse resultado, provavelmente teria evitado a mudança climática agora em curso e inevitável. Como se tratava de uma tese a respeito de limites de provisão de recursos e dos riscos de danos advindos da poluição os países mais poderosos e ricos e os grupos mais poderosos e ricos em todos os países, tinham confiança de que poderiam transferir as restrições para os mais pobres, mundial e domesticamente. Segundo, com tecnologia seria possível controlar a natalidade, a poluição e aumentar a produtividade e a eficiência no uso dos recursos, de modo a empurrar os limites ao crescimento para bem longe. E foi o que se fez, ou não É evidente que houve melhora da poluição na maioria dos países ricos e na maioria dos hoje considerados emergentes, à exceção de Índia e China, entre os grandes. O esforço de eliminação do passivo ambiental das antigas nações do eixo soviético foi notável. Basta ver o que a Alemanha fez após a unificação. O crescimento populacional está em queda em praticamente todo o mundo. Um terço dos países do mundo tem hoje taxas de crescimento abaixo da reposição. A taxa global, hoje, é de 1,41% ao ano. Dobramos a população em 40 anos, entre 1960 e 1999. Agora, a esta taxa, seriam necessários 63 anos para dobrar a população, novamente. Mas isto não vai acontecer. As taxas continuarão a cair e a população global vai provavelmente se estabilizar antes que dobre. Também aumentamos imensamente a eficiência no uso de recursos. Mesmo de combustíveis fósseis. Basta comparar os carros dos anos 70, com os de agora. Mas, ainda assim, ficamos longe da sustentabilidade. Porque não há parâmetro suficientemente claro, que gere a percepção de risco capaz de produzir um movimento não apenas de opiniões, mas de interesses na direção da sustentabilidade. É uma meta, concretamente, inatingível. Com a mudança climática, não é assim. Existem parâmetros claros o suficiente. As evidências de sua manifestação têm efeito dramático na percepção de risco e na dinâmica de interesses. Basta ver o efeito do Katrina na opinião pública e nas empresas no EUA. Está havendo mudança na configuração dos interesses econômicos de agentes importantes. Vejam o que está acontecendo com as empresas de seguros em relação ao risco de desastres naturais. Hoje, conhecemos o risco. Amanhã, conheceremos mais. Em cinco anos, o grau de percepção do risco climático será seguramente exponencialmente maior que o de hoje, que já é muito maior que o de cinco anos atrás. Isso ainda não começou a gerar quedas globais significativas de emissões. As emissões totais de carbono por uso de combustíveis fósseis cresceram 66%, entre 1972, data de publicação de ?Limites ao Crescimento, e 2003. Entre 1994 e 2006, a concentração de CO2 na atmosfera, medida na estação de Jubany, na Antártica, subiu de 356,72 ppm para 378,74 ppm. Um crescimento de 6,2%. Se crescer mais 6%, bate no primeiro nível de risco, que é 400 ppm. Mas essa nova percepção já levou alguns países a mudanças e investimentos significativos. Suécia e Nova Zelândia, por exemplo, estão em busca de um padrão econômico de baixo carbono. A Inglaterra acaba de anunciar que vai entrar nesse jogo. A Holanda investe pesadamente na adaptação à mudança iminente quando, com a elevação do nível do mar, diques e canais se tornarão inúteis. Parte do país terá que se tornar flutuante, porque terá que viver sobre a água. É possível, até provável, que atinjamos a marca de 400 ppm, que pode levar a cenários razoavelmente duros de mudança climática, com maior intensidade em determinadas áreas do planeta. É claro que para evitarmos os piores cenários teremos que mudar significativamente os padrões de produção e consumo que caracterizaram o século XX. A dinâmica da economia política do século XXI provavelmente obterá essa mudança. Começam a se constituir interesses poderosos em torno da economia de baixo carbono. Há uma onda crescente de consumidores se afastando dos produtos Carbonos-intensivos e criando demanda por produtos de baixo-carbono. As indústrias do carbono já têm visualizado uma trajetória poente em seus modelos estratégicos, se não mudarem seu foco tecnológico. Muitas começam a abrir novas áreas, em um novo padrão-carbono, com o objetivo de tê-las como core activities no futuro. Há uma argumentação persuasiva que repete aquelas análises do passado da sustentabilidade, dizendo que parte da solução é possível de se obter com as tecnologias já disponíveis. Um relatório recente da conceituada consultora McKinsey, Uma Curva de Custo para a Redução dos Gases Estufa?, afirma que seria possível, tecnicamente, abater 26,7 giga-toneladas de gases estufa, a um custo relativamente baixo. Mas essas soluções de baixo custo estão muito fragmentadas por setores e regiões, exigindo ação global. Segundo o relatório, poderia ser um grande desafio político. Mas, por outro lado, o incentivo implícito em soluções de menor custo, para a primeira fase de um programa, que tenha como meta manter as emissões em 400 ppm, pode mudar a economia política do problema. Um complicador é que metade dessas soluções de mais baixo custo estão nos países em desenvolvimento. Um fundo de financiamento de preservação florestal, por exemplo, poderia dar resultados promissores. Menos da metade dessas soluções de baixo custo estariam nos setores de energia e indústria. A maioria está nos setores de florestas, agricultura, transportes e construção. A implicação é que é possível começar por uma via de menor sacrifício e menor custo, criando espaço para as mudanças que exigirão mais das sociedades e maior investimento de empresas e governos. Essas, sim, pressupõem mudanças mais profundas de padrão de consumo e produção. As vias para uma nova economia política começam a se abrir. O novo padrão de desenvolvimento não precisa sacrificar nem a taxa, nem a qualidade do desenvolvimento, mas certamente terá que mudar a cesta de bens e serviços à disposição da sociedade. Envolverá, certamente, a reserva de uma parte do investimento para enfrentar o desafio da adaptação a novos regimes climáticos. A diferença específica, que se constitui em uma vantagem em relação à era do desenvolvimento sustentável, é que o risco é mais concreto, mais perceptível e emergirá fisicamente e com conseqüências muito duras mais rapidamente do que os limites de viabilidade de uma nova economia de baixo carbono. O medo nos ajudará a vencer o perigo de perder a oportunidade de evitar o pior. E não vai nos sair nada barato o tempo que já esperamos.
Enviado por Miguel Jorge Ass.Político

terça-feira, 10 de março de 2009

A SOLIDÃO DO ATOMO

SUMARIO


· Este texto a solidão do átomo tem como base a coexistência com todas as problemáticas do viver e conviver com os astros que estão sempre se alinhando um olhando para o outro e se sustentando através da sua força mágica e magnética.
· Toda existência se fundamenta na tolerância e sua força para sempre estarem em um ciclo de tudo ser novo de novo na incansável jornada das coisas grandes e pequenas que giram pelos espaços do que é vivo e do que não é vivo e seus entrelaçamentos na interdependência.
· Tentando quebrar assim as varias barreiras do individualismo e da prepotência de sermos os "super-homens" mal acabados perfeitos nas suas imperfeições na beleza de não ser completo. Não se admite e incorre na constância de querer aperfeiçoar a natureza.
· Mesmo assim sabemos que alguns ficam pelas estradas e serão as sementes e temos que cuidar destas sementes para garantir a existência do universo a qual pertencemos.
· Sabemos que o universo não será o mesmo sem a gente pois já sentimos a falta que faz as vidas dos nossos parceiros animais e vegetais da terra e das águas. Que exterminamos mudando o quadro da vida como ela era presente na terra nas águas doces e nas águas do mar.
· O universo continuara sendo o universo mesmo sem a gente.
· A terra continuara sendo a terra mesmo sem a gente.
· As águas continuarão a ser as águas mesmo sem a gente.
· A natureza continuara com toda sua força fisicaquimica se dando como sempre se deu para outras formas de vidas.
· Arvore não mata arvore rio não mata rio.
· Com o hidroassassinato e o arborecidio neste ciclo de eliminações em cadeia pelas águas provocamos o nosso hidrosuicídio.
· Temos como resultado o sucesso do fracasso estimulado pela teimosia.
· O maior exemplo de coexistência e da tolerância e a renovação constante o ser humano é pela sua capacidade o único que quebra a mecânica natural mesmo com toda sua evolução não se torna aliado ao contrario é um quebra lei e cria leis para justificar o desastre em nome do "progresso" um progresso egoísta que tira tudo o que pode sem a preocupação de repor isso é ECOnômico.
· Portanto o ECOnômico não é ECOlógico nem é coexistêncial e bate de frente com a poderosa maquina da natureza.
· Rio não mata rio os rios são hidroassassinados pelas pessoas como as pessoas pelas pessoas.
· Agente tem muitas grutas escuras e por não saber cuidar delas matamos as grutas da terra. A gente se agarra na natureza sem querer deixar ela mudar num tem jeito seu minino a gente sofre como se fosse a partida do grande amor e a falta do arco dos seus braços. Ela muda e nós sabemos.
Zé Cambito.


A SOLIDÃO DO ÁTOMO ©

Não era uma vez porque ainda esta acontecendo e quando as coisas estão acontecendo elas nunca foram estão acima da compreensão subjetiva do alcance do imaginado da imaginação da lenda. Há muito tempo atrás algo começou a mudar foi quando apareceu um camaradinha que se chamava Hídro não era Japonês nem Chinês. Ninguém sabem de onde ele veio.
Segundo Zé Cambito nego veio que sabe de tudo e num sabe de nada de tanto saber das coisas. E tem ate duvidas de como ficou sabendo de onde ele veio só sabe que foi de longe de muito longe. De tão longe que ninguém descobriu de onde ele veio e ainda não acharam mas tão procurando. E olhem que estão procurando faz tempo.
Dizem que ele vagueava pelo espaço frio e escuro quando um dia ou era noite sei lá ninguém sabe ao certo. Ele caiu e estatelou-se todo deixando uma barroca no chão seco chão bravo com o tombo saiu a praguejar nervoso:
-- Qui terra qui terra. Tão nervoso que parecia gago e continuava a sua falança.
-- Mas qui terra qui terra eu tinha que cair logo agora mas qui terra.
Ele tinha uma educação lá de perto do fim do oco do espaço um pouco mais alem do que alem já se imaginou.
Deu três passos e paf dormiu e dormiu muito desmaiou de cansado e muito tempo depois quando acordou saiu andando para conhecer o seu novo lar e continuou praguejando.
-- Qui terra logo agora foi acontecer isso comigo mas qui terra. E assim ficou sendo chamado o lugar onde moramos todos. A terra
Ainda segundo Zé Cambito ele começou a andar nesta grande bola que é o terceiro planeta do lado de cá da grande bola de fogo. Olha que ele andou muito só não se acostumou com a solidão era tudo muito deserto. Não existia nada só montanhas desertos morros e planícies secas o calor do sol e frio da noite. O frio era muito grande os ventos o levavam para todas as partes da sua nova casa. Ele já estava cansado de falar sozinho era o que mais fazia era falar sozinho criava inventava amigos de todo jeito. Mas todos parecidos com ele e nenhum desobediente.
Nosso amigo tinha uma dor às vezes lhe dava um vazio enorme com a impressão de não ter nada e querer tudo o nome dessa dor era solidão.
-- Como é querer ter tudo quando se esta só?
-- Como?
Até que tomou uma decisão dentro na amarga solidão se não existia mais ninguém então tudo era dele. Mesmo assim ele queria tudo só não sabia o que e como matar sua imensa fome.
Nesta confusão de querer ter tudo e não ter nada eis que quando um dia ele estava encima de uma montanha. É uma de suas montanhas ele avistou alguém ou era algo?! Veio a grande Pergunta?
-- Quem esta na minha planície?
-- Com ordem de quem esta andando na minha planície? Seca e deserta só que é minha só minha. Isso ribombava no seu peito com uma força a ponto de explodir seu núcleo atômico seus elétrons ficavam quase fora de órbita. Para quem não sabe os elétrons são outros seres menores dentro do átomo.
-- Que atrevimento ficar andando no meu planeta invadindo minha casa vou da um jeito nesse invasor. Há se vou.
Foi o pensamento que lhe veio à cabeça.
-- Ora se estou aqui aqui é meu e de mais ninguém esse atrevido vai ver o que é bom pra tosse quem já viu entrar assim sem falar nada sem avisar vai logo entrando como se fosse dele.
-- Quem esse sujeitinho pensa que é? Vai ver que aqui não casa de mãe Joana e como vai. O sentido de posse lhe bateu fundo ficou louco dizendo.
-- Isso aqui tudo é meu é meu é meu.
Esqueceu a solidão que vivia naquele momento ele era o dono de tudo tudo era dele. Os dias foram passando e ele foi seguindo aquele outro era assim que ele tratava o outro habitante do planeta o outro.
Ele só conhecia EU só sabia falar meu era assim:
-- Minha montanha minha planície meu deserto meu sol meu dia minha lua minha noite. Eu tenho tudo tudo é meu. Agora me vem aquele outro ele que vá procurar outro lugar.
Nem passou pela sua cabeça que esta terra é de todos e de ninguém mesmo seca de sol e vento se ele veio de outro lugar e aqui ficou. Porque outros não?
Agora depois de tanto fazer estradas de tanto fazer caminhos de toda sua agonia por não poder compartilhar as coisas secas com seus amigos invisíveis. Amigos da sua imaginação sua dor de ser só agora tinha um remédio que estava ali no alcance dos seus olhos. Ele sabia que não estava só pois estava vendo um outro ser errante como ele. Só como ele e talvez com as mesmas angustias com a mesma dor de ser só.
Neste momento isso era o que menos importava. O que importava agora era expulsar o outro o “invasor”. Seu egoísmo era mais forte sua intolerância muito maior dividir jamais.
Tratou rapidinho de montar um exercito invencível com seus amigos invisíveis. Um exercito de guerreiros invisíveis bolava estratégias e táticas militares para o combate que se aproximava na sua cabeça e iria ser feroz.
Sua raiva era tão grande por ter sua casa invadida que os seus amigos de solidão já tinham nomes caras e olhos vermelhos com os seus.
Passaram-se dias noites e eras ate que ele do alto de uma das “suas” montanhas avistou o inimigo.
Que nem sabia que era seu inimigo ou que tinha inimigo estava a vaguetear pela imensidão do nada procurando uma outra criatura para não ser sozinho.
No seu universo de solidão os amigos e companheiros invisíveis não tinha o calor de andar junto ter um olhar trocar palavras brincadeiras enfim estava cansado do silencio e da falta de palavras jogadas aos ventos quentes dos dias ou os ventos frios das noites tudo que passava pela cabeça era acabar com a solidão.
A solidão é coisa sem nome ela dói assim uma dor que não tem fim sabemos os ou motivo ela te acompanha em todos os lugares ela é tua como as águas que estão sempre novas em rios estreitos rasos profundos em oceanos procelosos e mares calmos.
Como diz Zé Cambito: A solidão é uma dor que não dois nem deixar marcas nem ossos quebrados mas quem sente sente lá dentro no fundo dos abissais das nossas grutas uma agonia ruminante.
Ainda segundo o Zé Cambito nós temos vários escuros misteriosos dentro da gente como as profunduras das cavernas que mesmo nas suas profunduras tem vidas que procuram outras vidas para não serem só. É quando sentimos a falta de alguém profundamente sem desejos de guerra alguém que agente nem conhece que nem tem nome. Mesmo com a fome de ter do homem que quanto mais tem quer ter mais quanto mais come mais quer comer e sempre esta com fome. Ô bicho vazio.
Voltemos ao senhor da guerra. Hídro ali do alto da sua montanha escondido vigiava os passos do seu “inimigo” eleito por unanimidade em um voto só e dos seus amigos invisíveis.
De tão cego que estava não viu que seu inimigo deu a volta e bateu em suas costas. O mundo é circular e tudo volta ou passa pelo mesmo lugar um dia o outro iria passar ali e aconteceu.
O susto foi imenso ao invés de ira foi espanto dos dois em descobrir como é que existe outro como é ser outro para o outro. Cada um correu para um lado e ficaram se olhando de longe ao Hídro não restou nada estava só e tinha que enfrentar o “seu” grande inimigo sem seus guerreiros invisíveis. Ai ele descobriu que estava só sem exércitos sem nada estava só.
O impasse é rompido por um - Quem é você?
Eu sou Hídro e você?
Hídro como assim?
Hídro sou eu?
-- Não senhor Hídro sou eu?
Chuleando esta conversa depois de muito tempo os dois perceberam que eram dois semelhantes com suas diferenças como tudo na vida. Depois que começaram a se respeitar começaram a andar pelo mundo com uma alegria totalmente renovada. As alegrias de cada um sendo agora dos dois. As coisas estavam sendo vistas de duas formas embora nada fosse dois tudo é um.
Então tudo passou a ser visto de varias formas com todas as suas diferenças de ponto de vista. Assim os dois Hídros passaram a andar pela terra quente fria e desolada mas florida pela alegria de cada um agora eram amigos e tinham a terra só para eles.
No entanto aconteceu algo que deixou os dois preocupados. Foi o surgimento da duvida.
– Será que existe mais alguém alem da gente? Indagou um dos Hídros. Será?
O outro respondeu com ar preocupado.
-- Então agora vamos ter que dividir o que é “nosso” com quem aparecer? Logo agora!
-- Não! Isso não! Agora somos dois com unhas e dentes defenderemos nosso pedaço de chão defenderemos o que é “nosso” a qualquer custo.
O outro Hídro um pouco mais calmo mudou o palavrado e assim passaram a andar depois de um tempo incontável dentro do tempo o silencio foi rompido e o outro Hídro falou:
-- Nós éramos um depois ficamos dois e mesmo assim somos quase nada e a vida ainda é uma aurora tão breve as estrelas tão distantes pode muito bem haver de ter alguém. A vida já foi madrugada e em todo canto a gente vê encantos na alvorada da vida imaginamos ate apagar outros astros outras vidas com que direito? Neste universo de só você e eu nós somos quase nada seria bom que tivesse outro ou outros para a gente ter mais alegria e mais vida.
Nesse instante ouviram algo que parecia um lamento do outro lado do morro com calma foram vê o que era e para espanto geral era alguém totalmente diferente mais totalmente di-fe-ren-te mesmo.
-- E agora meu compadre vamos fazer o que?
-- Ele existe! Falou Hídro. E agora? O outro Hídro falou:
-- Sei lá me deixa pensar.
-- Pensa logo não agüento mais este lamento essa angustia me dói ou vamos lá ou vamos deixá-lo ai só com seu lamento.
Esse era um hídro cabeça de fósforo.
-- Não! Falou Hídro. Vamos lá falar com ele primeiro.
-- Eu não senhor! Disse Hídro. A idéia foi sua vai lá você.
Bem depois de uma eternidade de teimosia veio a decisão. Foram os dois por ali devagar como quem não quer e querendo e falaram para o estranho.
-- Ei! Pare com essa latumia nós não agüentamos mais isso. Pare já e diga logo quem é Você!
O outro foi logo falando:
-- Quem eu? Eu sou eu. Olhando para os dois que responderam.
-- Claro que sabemos quem é você.
-- Então porque perguntam quem sou eu se já sabem?
Pronto confusão feita. Depois umas dezoitos léguas mais alem dos confins da eternidade chegaram a um consenso o estranho e diferente falou.
-- Sou o Oxi e estou sozinho e isso me causa muitas dores sinto falta de companhia. Saíram por ali desconfiados mantendo distancia dois de um lado um do outro. Ate que em um dado instante uma coisa rápida aconteceu sem que nem mais Oxi tropeçou e na hora do baque quando ia bater com o quengo na pedra bruta que estava na sua frente os dois Hídros sem pestanejar foram encima dele evitando o tombo no triz do momento acontecendo a inevitável transformação que mudou tudo.
Os três perceberam que eram gênios por terem feito uma coisa tão simples dado as mãos e ficaram se chamando hidróxido diidrogênio. Assim viram um liquido incolor sem cheiro ou sabor perderam o individualismo e criaram uma tecnologia fantástica tão fantástica mais tão fantástica mesmo que o difícil foi acha o nome da tecnologia.
Depois de muito procurar um nome acharam uma coisa próxima da solidão mais ao contrario da solidão esta tecnologia ficou sendo chamada de solidariedade. Perceberam que era essencial para todo mundo e todo mundo para eles um cuidando do outro.
A vida pipocou poc poc poc por todo lado outros indivíduos foram aparecendo o engraçado era que todos os indivíduos procuravam os três e os três se davam com toda a alegria.
Um belo fim de tarde todos estavam reunidos como se estivessem em uma festa mas em todo lugar sempre tem um curioso e este curioso tascou a pergunta.
-- Como é mesmo o nome disso que agente bebe todos os dias e ainda se refresca tomando banho? Ao que um gaiato respondeu.
-- Que papo mais água. Pronto era o que faltava para aquele liquido te um nome e assim ficou sendo chamado de água.
O frio ficou com sua parte os Hídros e o Oxi descobriram que a água congelada era bom para resfriar o planeta então foram em grande parte para deus extremos onde chamamos de pólos norte e sul no alto das montanhas acima delas nas nuvens no ar e dentro da terra na amniótica alegria da dança da criação.
O frio parece ser uma coisa assim de calma muita calma muito calma tanta calma que todos quase dormem quando chega a 0°C ou abaixo de zero.
O calor também ficou com a sua parte para que a água subisse bem alto como vapor e virasse nuvens congelasse e depois chovesse. Enchendo tudo e todos de alegria. a vida florescendo em todos os lugares. A água entrou dentro do Mátria que precisava dela lá dentro onde as árvores vão buscar seu alimento.
Em alguns lugares os três átomos os dois Hidros e o Oxi parecem que ficam com raiva e fervem entrando em ebulição vão a 100°C. Ou mais.
Dois hidrogênios e um oxigênio deixaram as coisas hidrogeniais. A terra que era seca recebeu esta explosão de alegria que se chamou água e suas variações como a conhecemos ate hoje.
Foi quando tudo começou a mudar as outras vidas foram nascendo e por todo lado só se ouvia a palavra nós o pronome EU ficou só para algumas ocasiões porque o que se ouvia mesmo era nós A GENTE etceterra água e tal.
Descobriram a alegria de serem três maiores mais fortes mais alegres descobriram os outros na terra num instante começou a surgir plantas e outras vidas tudo interdependendo um do outro nada poderia mais ser só.
No entanto todo mundo tinha suas tristezas suas alegrias suas raivas de uma coisa já tinham certeza ninguém tinha saída todo mundo dependia de todo mundo.
Assim todo mundo é diferente mesmo sendo semelhante ninguém é igual e a vida só é assim porque os dois semelhantes se uniram a um diferente sem destruir o outro só porque era diferente.
Os diferentes passaram a respeitar os outros diferentes e os semelhantes passaram a respeitar as diferenças que tinham.
A água não tem historia ela é maior testemunha da historia de tudo esta em tudo é e de tudo esta em todos é de todos. Estes nossos amigos que são três mas de tão unidos se chamam de H2O que é a molécula da água.
Viraram mares e rios de cores e sabores diferentes entre o salgado o doce (doce porque é assim que agente chama água de beber) o salobro e o salgado estas três partes estão sempre se encontrando é a parte líquida do globo terrestre.
O homem é o animal que se denomina humano coloca nome em tudo e todos veio da água e precisa da água para tudo tudo mesmo.
· Zé Cambito em um momento de profundo repensar fletiu refletiu e disse:
-- Éééé o ser humano como todos os animais veio da água e depois que sai começa a destruí-la alem de usá-la e utilizá-la pega de graça e vende para ele mesmo. Como um vírus esta matando a Mátria.
Por isso querem ir para espaço dessecar outros planetas primeiro procuram se tem água. As pessoas têm que se respeitar para poderem conviver e viver o mais em paz possível descobrindo o valor da coexistência.
Não respeitar é fácil difícil é tentar acha o belo entre os destroços e sair andando pelo deserto procurando a primavera.
A caminhada não é fácil só não sabemos onde vamos chegar imaginamos um lugar no inesperado amanhã. Basta só não ser somente e sim se saber ser semente.
· Uma coisa coça o juízo de Zé Cambito cabra sertanejo um pensante no mundo e do mundo com sua pequena forma dialetal se pergunta.
-- Como pode ser uma cosia dessa? Foi preciso três masculinos para ser a feminina água na feminina terra e no calor do seu interior gestativo vivem não só os três cabras mas todas as outras formas de vida que dali se bota pra fora e para dentro sendo outros no conjunto das somas das diferenças e voltam novas novamente.
-- De onde será que vem a palavra ingratidão? A terra tolera a água dentro dela a água se tolera dentro da terra. A vida esta dentro e esta fora.
-- As águas diferentes se misturam na tolerância e depois cada uma é ela novamente nova para as outras vidas novas no novo luminar de todo dia.
Chico Canindé
Po-Ética teatro d´s´águas ©