terça-feira, 10 de março de 2009

A SOLIDÃO DO ATOMO

SUMARIO


· Este texto a solidão do átomo tem como base a coexistência com todas as problemáticas do viver e conviver com os astros que estão sempre se alinhando um olhando para o outro e se sustentando através da sua força mágica e magnética.
· Toda existência se fundamenta na tolerância e sua força para sempre estarem em um ciclo de tudo ser novo de novo na incansável jornada das coisas grandes e pequenas que giram pelos espaços do que é vivo e do que não é vivo e seus entrelaçamentos na interdependência.
· Tentando quebrar assim as varias barreiras do individualismo e da prepotência de sermos os "super-homens" mal acabados perfeitos nas suas imperfeições na beleza de não ser completo. Não se admite e incorre na constância de querer aperfeiçoar a natureza.
· Mesmo assim sabemos que alguns ficam pelas estradas e serão as sementes e temos que cuidar destas sementes para garantir a existência do universo a qual pertencemos.
· Sabemos que o universo não será o mesmo sem a gente pois já sentimos a falta que faz as vidas dos nossos parceiros animais e vegetais da terra e das águas. Que exterminamos mudando o quadro da vida como ela era presente na terra nas águas doces e nas águas do mar.
· O universo continuara sendo o universo mesmo sem a gente.
· A terra continuara sendo a terra mesmo sem a gente.
· As águas continuarão a ser as águas mesmo sem a gente.
· A natureza continuara com toda sua força fisicaquimica se dando como sempre se deu para outras formas de vidas.
· Arvore não mata arvore rio não mata rio.
· Com o hidroassassinato e o arborecidio neste ciclo de eliminações em cadeia pelas águas provocamos o nosso hidrosuicídio.
· Temos como resultado o sucesso do fracasso estimulado pela teimosia.
· O maior exemplo de coexistência e da tolerância e a renovação constante o ser humano é pela sua capacidade o único que quebra a mecânica natural mesmo com toda sua evolução não se torna aliado ao contrario é um quebra lei e cria leis para justificar o desastre em nome do "progresso" um progresso egoísta que tira tudo o que pode sem a preocupação de repor isso é ECOnômico.
· Portanto o ECOnômico não é ECOlógico nem é coexistêncial e bate de frente com a poderosa maquina da natureza.
· Rio não mata rio os rios são hidroassassinados pelas pessoas como as pessoas pelas pessoas.
· Agente tem muitas grutas escuras e por não saber cuidar delas matamos as grutas da terra. A gente se agarra na natureza sem querer deixar ela mudar num tem jeito seu minino a gente sofre como se fosse a partida do grande amor e a falta do arco dos seus braços. Ela muda e nós sabemos.
Zé Cambito.


A SOLIDÃO DO ÁTOMO ©

Não era uma vez porque ainda esta acontecendo e quando as coisas estão acontecendo elas nunca foram estão acima da compreensão subjetiva do alcance do imaginado da imaginação da lenda. Há muito tempo atrás algo começou a mudar foi quando apareceu um camaradinha que se chamava Hídro não era Japonês nem Chinês. Ninguém sabem de onde ele veio.
Segundo Zé Cambito nego veio que sabe de tudo e num sabe de nada de tanto saber das coisas. E tem ate duvidas de como ficou sabendo de onde ele veio só sabe que foi de longe de muito longe. De tão longe que ninguém descobriu de onde ele veio e ainda não acharam mas tão procurando. E olhem que estão procurando faz tempo.
Dizem que ele vagueava pelo espaço frio e escuro quando um dia ou era noite sei lá ninguém sabe ao certo. Ele caiu e estatelou-se todo deixando uma barroca no chão seco chão bravo com o tombo saiu a praguejar nervoso:
-- Qui terra qui terra. Tão nervoso que parecia gago e continuava a sua falança.
-- Mas qui terra qui terra eu tinha que cair logo agora mas qui terra.
Ele tinha uma educação lá de perto do fim do oco do espaço um pouco mais alem do que alem já se imaginou.
Deu três passos e paf dormiu e dormiu muito desmaiou de cansado e muito tempo depois quando acordou saiu andando para conhecer o seu novo lar e continuou praguejando.
-- Qui terra logo agora foi acontecer isso comigo mas qui terra. E assim ficou sendo chamado o lugar onde moramos todos. A terra
Ainda segundo Zé Cambito ele começou a andar nesta grande bola que é o terceiro planeta do lado de cá da grande bola de fogo. Olha que ele andou muito só não se acostumou com a solidão era tudo muito deserto. Não existia nada só montanhas desertos morros e planícies secas o calor do sol e frio da noite. O frio era muito grande os ventos o levavam para todas as partes da sua nova casa. Ele já estava cansado de falar sozinho era o que mais fazia era falar sozinho criava inventava amigos de todo jeito. Mas todos parecidos com ele e nenhum desobediente.
Nosso amigo tinha uma dor às vezes lhe dava um vazio enorme com a impressão de não ter nada e querer tudo o nome dessa dor era solidão.
-- Como é querer ter tudo quando se esta só?
-- Como?
Até que tomou uma decisão dentro na amarga solidão se não existia mais ninguém então tudo era dele. Mesmo assim ele queria tudo só não sabia o que e como matar sua imensa fome.
Nesta confusão de querer ter tudo e não ter nada eis que quando um dia ele estava encima de uma montanha. É uma de suas montanhas ele avistou alguém ou era algo?! Veio a grande Pergunta?
-- Quem esta na minha planície?
-- Com ordem de quem esta andando na minha planície? Seca e deserta só que é minha só minha. Isso ribombava no seu peito com uma força a ponto de explodir seu núcleo atômico seus elétrons ficavam quase fora de órbita. Para quem não sabe os elétrons são outros seres menores dentro do átomo.
-- Que atrevimento ficar andando no meu planeta invadindo minha casa vou da um jeito nesse invasor. Há se vou.
Foi o pensamento que lhe veio à cabeça.
-- Ora se estou aqui aqui é meu e de mais ninguém esse atrevido vai ver o que é bom pra tosse quem já viu entrar assim sem falar nada sem avisar vai logo entrando como se fosse dele.
-- Quem esse sujeitinho pensa que é? Vai ver que aqui não casa de mãe Joana e como vai. O sentido de posse lhe bateu fundo ficou louco dizendo.
-- Isso aqui tudo é meu é meu é meu.
Esqueceu a solidão que vivia naquele momento ele era o dono de tudo tudo era dele. Os dias foram passando e ele foi seguindo aquele outro era assim que ele tratava o outro habitante do planeta o outro.
Ele só conhecia EU só sabia falar meu era assim:
-- Minha montanha minha planície meu deserto meu sol meu dia minha lua minha noite. Eu tenho tudo tudo é meu. Agora me vem aquele outro ele que vá procurar outro lugar.
Nem passou pela sua cabeça que esta terra é de todos e de ninguém mesmo seca de sol e vento se ele veio de outro lugar e aqui ficou. Porque outros não?
Agora depois de tanto fazer estradas de tanto fazer caminhos de toda sua agonia por não poder compartilhar as coisas secas com seus amigos invisíveis. Amigos da sua imaginação sua dor de ser só agora tinha um remédio que estava ali no alcance dos seus olhos. Ele sabia que não estava só pois estava vendo um outro ser errante como ele. Só como ele e talvez com as mesmas angustias com a mesma dor de ser só.
Neste momento isso era o que menos importava. O que importava agora era expulsar o outro o “invasor”. Seu egoísmo era mais forte sua intolerância muito maior dividir jamais.
Tratou rapidinho de montar um exercito invencível com seus amigos invisíveis. Um exercito de guerreiros invisíveis bolava estratégias e táticas militares para o combate que se aproximava na sua cabeça e iria ser feroz.
Sua raiva era tão grande por ter sua casa invadida que os seus amigos de solidão já tinham nomes caras e olhos vermelhos com os seus.
Passaram-se dias noites e eras ate que ele do alto de uma das “suas” montanhas avistou o inimigo.
Que nem sabia que era seu inimigo ou que tinha inimigo estava a vaguetear pela imensidão do nada procurando uma outra criatura para não ser sozinho.
No seu universo de solidão os amigos e companheiros invisíveis não tinha o calor de andar junto ter um olhar trocar palavras brincadeiras enfim estava cansado do silencio e da falta de palavras jogadas aos ventos quentes dos dias ou os ventos frios das noites tudo que passava pela cabeça era acabar com a solidão.
A solidão é coisa sem nome ela dói assim uma dor que não tem fim sabemos os ou motivo ela te acompanha em todos os lugares ela é tua como as águas que estão sempre novas em rios estreitos rasos profundos em oceanos procelosos e mares calmos.
Como diz Zé Cambito: A solidão é uma dor que não dois nem deixar marcas nem ossos quebrados mas quem sente sente lá dentro no fundo dos abissais das nossas grutas uma agonia ruminante.
Ainda segundo o Zé Cambito nós temos vários escuros misteriosos dentro da gente como as profunduras das cavernas que mesmo nas suas profunduras tem vidas que procuram outras vidas para não serem só. É quando sentimos a falta de alguém profundamente sem desejos de guerra alguém que agente nem conhece que nem tem nome. Mesmo com a fome de ter do homem que quanto mais tem quer ter mais quanto mais come mais quer comer e sempre esta com fome. Ô bicho vazio.
Voltemos ao senhor da guerra. Hídro ali do alto da sua montanha escondido vigiava os passos do seu “inimigo” eleito por unanimidade em um voto só e dos seus amigos invisíveis.
De tão cego que estava não viu que seu inimigo deu a volta e bateu em suas costas. O mundo é circular e tudo volta ou passa pelo mesmo lugar um dia o outro iria passar ali e aconteceu.
O susto foi imenso ao invés de ira foi espanto dos dois em descobrir como é que existe outro como é ser outro para o outro. Cada um correu para um lado e ficaram se olhando de longe ao Hídro não restou nada estava só e tinha que enfrentar o “seu” grande inimigo sem seus guerreiros invisíveis. Ai ele descobriu que estava só sem exércitos sem nada estava só.
O impasse é rompido por um - Quem é você?
Eu sou Hídro e você?
Hídro como assim?
Hídro sou eu?
-- Não senhor Hídro sou eu?
Chuleando esta conversa depois de muito tempo os dois perceberam que eram dois semelhantes com suas diferenças como tudo na vida. Depois que começaram a se respeitar começaram a andar pelo mundo com uma alegria totalmente renovada. As alegrias de cada um sendo agora dos dois. As coisas estavam sendo vistas de duas formas embora nada fosse dois tudo é um.
Então tudo passou a ser visto de varias formas com todas as suas diferenças de ponto de vista. Assim os dois Hídros passaram a andar pela terra quente fria e desolada mas florida pela alegria de cada um agora eram amigos e tinham a terra só para eles.
No entanto aconteceu algo que deixou os dois preocupados. Foi o surgimento da duvida.
– Será que existe mais alguém alem da gente? Indagou um dos Hídros. Será?
O outro respondeu com ar preocupado.
-- Então agora vamos ter que dividir o que é “nosso” com quem aparecer? Logo agora!
-- Não! Isso não! Agora somos dois com unhas e dentes defenderemos nosso pedaço de chão defenderemos o que é “nosso” a qualquer custo.
O outro Hídro um pouco mais calmo mudou o palavrado e assim passaram a andar depois de um tempo incontável dentro do tempo o silencio foi rompido e o outro Hídro falou:
-- Nós éramos um depois ficamos dois e mesmo assim somos quase nada e a vida ainda é uma aurora tão breve as estrelas tão distantes pode muito bem haver de ter alguém. A vida já foi madrugada e em todo canto a gente vê encantos na alvorada da vida imaginamos ate apagar outros astros outras vidas com que direito? Neste universo de só você e eu nós somos quase nada seria bom que tivesse outro ou outros para a gente ter mais alegria e mais vida.
Nesse instante ouviram algo que parecia um lamento do outro lado do morro com calma foram vê o que era e para espanto geral era alguém totalmente diferente mais totalmente di-fe-ren-te mesmo.
-- E agora meu compadre vamos fazer o que?
-- Ele existe! Falou Hídro. E agora? O outro Hídro falou:
-- Sei lá me deixa pensar.
-- Pensa logo não agüento mais este lamento essa angustia me dói ou vamos lá ou vamos deixá-lo ai só com seu lamento.
Esse era um hídro cabeça de fósforo.
-- Não! Falou Hídro. Vamos lá falar com ele primeiro.
-- Eu não senhor! Disse Hídro. A idéia foi sua vai lá você.
Bem depois de uma eternidade de teimosia veio a decisão. Foram os dois por ali devagar como quem não quer e querendo e falaram para o estranho.
-- Ei! Pare com essa latumia nós não agüentamos mais isso. Pare já e diga logo quem é Você!
O outro foi logo falando:
-- Quem eu? Eu sou eu. Olhando para os dois que responderam.
-- Claro que sabemos quem é você.
-- Então porque perguntam quem sou eu se já sabem?
Pronto confusão feita. Depois umas dezoitos léguas mais alem dos confins da eternidade chegaram a um consenso o estranho e diferente falou.
-- Sou o Oxi e estou sozinho e isso me causa muitas dores sinto falta de companhia. Saíram por ali desconfiados mantendo distancia dois de um lado um do outro. Ate que em um dado instante uma coisa rápida aconteceu sem que nem mais Oxi tropeçou e na hora do baque quando ia bater com o quengo na pedra bruta que estava na sua frente os dois Hídros sem pestanejar foram encima dele evitando o tombo no triz do momento acontecendo a inevitável transformação que mudou tudo.
Os três perceberam que eram gênios por terem feito uma coisa tão simples dado as mãos e ficaram se chamando hidróxido diidrogênio. Assim viram um liquido incolor sem cheiro ou sabor perderam o individualismo e criaram uma tecnologia fantástica tão fantástica mais tão fantástica mesmo que o difícil foi acha o nome da tecnologia.
Depois de muito procurar um nome acharam uma coisa próxima da solidão mais ao contrario da solidão esta tecnologia ficou sendo chamada de solidariedade. Perceberam que era essencial para todo mundo e todo mundo para eles um cuidando do outro.
A vida pipocou poc poc poc por todo lado outros indivíduos foram aparecendo o engraçado era que todos os indivíduos procuravam os três e os três se davam com toda a alegria.
Um belo fim de tarde todos estavam reunidos como se estivessem em uma festa mas em todo lugar sempre tem um curioso e este curioso tascou a pergunta.
-- Como é mesmo o nome disso que agente bebe todos os dias e ainda se refresca tomando banho? Ao que um gaiato respondeu.
-- Que papo mais água. Pronto era o que faltava para aquele liquido te um nome e assim ficou sendo chamado de água.
O frio ficou com sua parte os Hídros e o Oxi descobriram que a água congelada era bom para resfriar o planeta então foram em grande parte para deus extremos onde chamamos de pólos norte e sul no alto das montanhas acima delas nas nuvens no ar e dentro da terra na amniótica alegria da dança da criação.
O frio parece ser uma coisa assim de calma muita calma muito calma tanta calma que todos quase dormem quando chega a 0°C ou abaixo de zero.
O calor também ficou com a sua parte para que a água subisse bem alto como vapor e virasse nuvens congelasse e depois chovesse. Enchendo tudo e todos de alegria. a vida florescendo em todos os lugares. A água entrou dentro do Mátria que precisava dela lá dentro onde as árvores vão buscar seu alimento.
Em alguns lugares os três átomos os dois Hidros e o Oxi parecem que ficam com raiva e fervem entrando em ebulição vão a 100°C. Ou mais.
Dois hidrogênios e um oxigênio deixaram as coisas hidrogeniais. A terra que era seca recebeu esta explosão de alegria que se chamou água e suas variações como a conhecemos ate hoje.
Foi quando tudo começou a mudar as outras vidas foram nascendo e por todo lado só se ouvia a palavra nós o pronome EU ficou só para algumas ocasiões porque o que se ouvia mesmo era nós A GENTE etceterra água e tal.
Descobriram a alegria de serem três maiores mais fortes mais alegres descobriram os outros na terra num instante começou a surgir plantas e outras vidas tudo interdependendo um do outro nada poderia mais ser só.
No entanto todo mundo tinha suas tristezas suas alegrias suas raivas de uma coisa já tinham certeza ninguém tinha saída todo mundo dependia de todo mundo.
Assim todo mundo é diferente mesmo sendo semelhante ninguém é igual e a vida só é assim porque os dois semelhantes se uniram a um diferente sem destruir o outro só porque era diferente.
Os diferentes passaram a respeitar os outros diferentes e os semelhantes passaram a respeitar as diferenças que tinham.
A água não tem historia ela é maior testemunha da historia de tudo esta em tudo é e de tudo esta em todos é de todos. Estes nossos amigos que são três mas de tão unidos se chamam de H2O que é a molécula da água.
Viraram mares e rios de cores e sabores diferentes entre o salgado o doce (doce porque é assim que agente chama água de beber) o salobro e o salgado estas três partes estão sempre se encontrando é a parte líquida do globo terrestre.
O homem é o animal que se denomina humano coloca nome em tudo e todos veio da água e precisa da água para tudo tudo mesmo.
· Zé Cambito em um momento de profundo repensar fletiu refletiu e disse:
-- Éééé o ser humano como todos os animais veio da água e depois que sai começa a destruí-la alem de usá-la e utilizá-la pega de graça e vende para ele mesmo. Como um vírus esta matando a Mátria.
Por isso querem ir para espaço dessecar outros planetas primeiro procuram se tem água. As pessoas têm que se respeitar para poderem conviver e viver o mais em paz possível descobrindo o valor da coexistência.
Não respeitar é fácil difícil é tentar acha o belo entre os destroços e sair andando pelo deserto procurando a primavera.
A caminhada não é fácil só não sabemos onde vamos chegar imaginamos um lugar no inesperado amanhã. Basta só não ser somente e sim se saber ser semente.
· Uma coisa coça o juízo de Zé Cambito cabra sertanejo um pensante no mundo e do mundo com sua pequena forma dialetal se pergunta.
-- Como pode ser uma cosia dessa? Foi preciso três masculinos para ser a feminina água na feminina terra e no calor do seu interior gestativo vivem não só os três cabras mas todas as outras formas de vida que dali se bota pra fora e para dentro sendo outros no conjunto das somas das diferenças e voltam novas novamente.
-- De onde será que vem a palavra ingratidão? A terra tolera a água dentro dela a água se tolera dentro da terra. A vida esta dentro e esta fora.
-- As águas diferentes se misturam na tolerância e depois cada uma é ela novamente nova para as outras vidas novas no novo luminar de todo dia.
Chico Canindé
Po-Ética teatro d´s´águas ©

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